Capítulo 55.

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"Elena!" Lucca me chama, novamente.
Vejo o carro parando em frente à festa, e entro rapidamente.
Choro o caminho inteiro, e não consigo parar de pensar naquele maldito beijo.
Minutos depois, o moço para em frente à minha casa, pago ele e entro rapidamente em casa.
Dou graças a Deus por não tem ninguém na sala, não estou no clima para conversar com ninguém.
Subo direto para o meu quarto, e me jogo na cama.
Meu celular não para de tocar, com mensagens e ligações da Ana, não estou no clima para falar com ninguém, desligo meu celular e jogo ele em cima do criado mudo, ao lado da minha cama.
Depois de minutos tentando parar de chorar e me recompor, levanto da cama e me arrasto indo em direção ao banheiro, preciso urgente de um banho.
Até que vejo a porta do meu quarto se abrir, e Lucca entrar no quarto.
"Precisamos conversar." Ele, diz.
"Eu não tenho nada para falar com você, sai daqui." Grito.
"Por favor."
"O que Lucca? O que você quer de mim?"
O meu coração doe, por ele ter o partido."
"Você viu, foi ela que me beijou."
Dou alguns passos em sua direção, e assim fico frente à frente com ele, eu até estaria cara a cara se ele não fosse tão alto.
"E você não impediu." Empurro ele.
"Impedi sim, você não viu porque saiu correndo."
Ele me olho nos olhos e mexe a mão para pegar a minha, mas eu bato para se afastar.
"Isso não importa mais."
Minha voz sai em um sussurro.
"Doque você está falando?"
"Eu e você, isso nunca daria certo." Gesticulo com as mãos.
Como doe dizer tudo isso.
"Não, você não pode estar terminando comigo."
"Eu estou cansada, cansada de ser machucada, cansada de mentiras, você nunca vai ser o cara que preciso que você seja."
Me viro e entro dentro do banheiro, e tranco a porta.
Vejo ele tentando abrir a porta, e começar a bater.
"Elena, abre a porta, por favor, não faz isso." Ele pede.
Tiro minha roupa, e ligo o chuveiro.
Deixo a água quente cair sobre mim e relaxa o meu corpo, eu não consigo parar de chorar.
Eu sabia que eu e ele tínhamos prazo de validade, mas porque tem que doer tanto?
Depois de parecer uma eternidade no chuveiro, eu finalmente saio do banho e me seco, coloco um camisetão preto, e uma calcinha branca.
Deito na minha cama, e não demoro para pegar no sono.

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora