Capítulo 78.

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Agora não dói tanto, mas ainda é desconfortável e há um leve ardência, toda vez que ele impulsa para dentro de mim.
Eu movimento uma mão para o seu braço, e a outra está em seu pescoço suado.
"Eu vou gozar, ok?"
Ele sussurra, com a voz rouca.
"Ok."
Os olhos dele nunca deixam de me olhar, enquanto ele se move.
Lucca fica tenso, e suavemente cai sobre mim.
Consigo sentir a vibração pesada do seu coração contra o meu peito, e eu beijo a sua testa molhada.
Sua respiração volta ao normal e ele se levanta, tirando-se de dentro de mim.
Sinto um vazio, enquanto ele tira o preservativo e coloca dentro do pacote, e joga fora, no pequeno lixo que tem do lado da minha cama.
"Você está bem?"
"Estou." Asseguro ele.
"Foi bom? Você gostou?" Ele se deita ao meu lado, e me cobre até a cintura com o cobertor.
"Foi incrível."
Mesmo com a dor, foi muito bom, todo o carinho que ele teve comigo.
"Sério?" Ele dá um sorriso.
Assinto com a cabeça, e ele deita a cabeça na minha barriga.
"Como foi para você?"
Pergunto, enquanto faço carinho em seus cabelos.
"Foi maravilhoso." Ele diz, enquanto faz círculos com o seu indicador em volta do meu umbigo.
Sinto meu coração se aquecer.
"Dói?" Ele pergunta, enquanto corre os dedos pela minha cintura, por debaixo do cobertor.
"Sim, e dá uma leve ardência também." Digo, e ele sorri.
"Sinto muito, vocês mulheres aguentam coisas demais."
"Somos fortes." Sorrio.
"Eu te amo tanto, Elena."
Ele sussurra, e deposita um beijo no meu quadril.
"Eu te amo, Lucca."
"Você precisa ir para o seu quarto, nossos pais podem desconfiar." Digo, depois de alguns minutos de silêncio.
"Quando vamos contar para os nossos pais que estamos juntos?" Ele, pergunta.
Não parei para pensar sobre isso, tenho medo de como eles podem reagir, e se não aceitarem ou acharem errado?
"Eu não sei."
"Eu queria ficar aqui com você hoje." Ele diz, manhoso.
"Eu também queria que você ficasse aqui, mas não podemos."
"Isso não é justo, você faz amor comigo, e depois eu tenho que ir embora?"
O tom da sua voz é de divertimento, mas só consigo pensar dele falando que acabamos de fazer amor.
Ele levanta e pega sua cueca e sua calça e as veste, e em seguida a blusa.
"Aí." Acabo reclamando, quando tento levantar da cama.
"Está bem?" Ele pergunta, e se aproxima de mim.
"Sim, só dolorida."
"Descansa linda, eu vou para o meu quarto, mas qualquer coisa me manda mensagem ou vá até o meu quarto." Ele sorri, e me beija.
"Eu te amo." Digo mais uma vez, antes dele sair do quarto.
Olho em volta, e os lençóis estão limpos, nenhum sinal de sangue.
Eu li na internet, que algumas garotas podem sangrar e outras não.

Eu li na internet, que algumas garotas podem sangrar e outras não

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora