Capítulo 60.

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"Tem sim, você só precisa ver isso em sim mesmo." Digo, e me viro ficando de frente para ele.
"Eu não mereço você." Ele diz, e passa o polegar na minha bochecha.
Eu sei disso, como eu sei.
"Elena, você é..."
Ele acaba pegando no sono.
Sério? Tão rápido assim?
Arrumo a cabeça dele no travesseiro, e fico olhando para ele.
Eu quero tocar no seu rosto, mas não faço isso.
Apesar do fato que eu deveria acordar ele e fazê-lo sair do meu quarto, eu cubro ele com o coberto, pego o balde de pipoca e refrigerante, e deixo em cima do criado mudo.
Vou ao banheiro, e escovo novamente os meus dentes.
"Boa noite, Lucca." Sussurro, e apago o abajur.
No meio da noite, acordo com Lucca fazendo carinho em meus cabelos.
"Vai ficar me vendo dormir?" Pergunto, e ele sorri.
"Talvez."
"Eu acho melhor você ir para o seu quarto." Digo, com a voz rouca pelo sono.
"Deixa eu ficar aqui." Ele desce o carinho pelo meu rosto.
"Não é uma boa ideia."
"Deixa." Ele sussurra.
"Ok Lucca, tudo bem." Acabo cedendo, como sempre.
"Eu senti a sua falta, você mal olhou na minha cara essa semana." Ele, diz.
"Porque será né?" Reviro os olhos.
"Você sentiu a minha falta?" Ele pergunta, e desvia o olhar do meu.
"Não." Minto.
"Mentira."
"Vai dormir, Lucca." Digo, e dou as costas para ele.
"Boa noite, linda." Sinto seu hálito  quente no meu pescoço.
"Boa noite." Sorrio, ao ouvir como ele me chamou.
Minutos depois, eu sinto o braço do Lucca envolver a minha cintura e me abraça por trás.
[.]
Acordo com o sol que entra pela janela do quarto.
A memória do Lucca vindo ao meu quarto na noite passada, passa pela minha cabeça, eu abro os olhos e vejo ele me olhando.
"Você estava me vendo dormir, de novo?" Pergunto.
"Talvez." Ele sorri, e se levanta da cama.
"Oque está fazendo?" Pergunto.
"Eu vou tomar banho."
Ele abre a porta, e entra no banheiro.
"Porque não toma no seu banheiro?"
"O seu chuveiro é melhor." Ele grita de dentro do banheiro.
Enquanto ele toma banho, eu fico mais um tempo deitada na cama.
Minutos depois ele sai do banheiro, e eu entro.
Quando saio do banheiro, eu vou para o meu quarto, e encontro Lucca deitado na minha cama.
"Demorou." Ele, resmunga.
"Porque ainda está aqui?"
"Não seja grossa, Eleninha." Ele, sorri.
Eu ignoro e pego a minha necessaire de maquiagem, passo o de sempre, corretivo, rímel e um pouco de gloss.
Depois da maquiagem, eu vou até a minha cômoda pegar uma roupa.
"Aonde vai toda arrumada?" Lucca, pergunta.
"Eu preciso ir na minha casa buscar o resto das minhas coisas." Digo.
"Posso ir com você?"
"Buscar as minhas coisas? Porque?"
Pergunto, desconfiada.

"Posso ir com você?" "Buscar as minhas coisas? Porque?" Pergunto, desconfiada

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora