Capítulo 7.

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Quando me viro, tomo um susto com Lucca atrás de mim, e sem camisa.
Meus olhos percorrem a barriga dele, no meio do peito tem uma tatuagem de águia, e em suas costelas tem um tigre, e mais algumas que não consigo identificar.
"Está sem sono também?"
Pergunto.
"Sim." Ele pega um copo, e tira a minha  garrafa da minha mão.
"Bom, eu estou indo dormir."
"Ok, inclusive, pijama maneiro."
Ele fala rindo de mim, provavelmente pela minha calça larga, parecendo mais um saco de batata.
Eu apenas reviro os olhos, e saio andando.
No dia seguinte, o tempo está bem melhor e um sol está querendo se abrir, vai entender esse clima do Rio de Janeiro.
Pego meu celular, e já tem algumas mensagens de Ana e de Cadu.
Ana está me chamando para uma festa que irá rolar hoje a noite, que o pessoal da nossa escola vai dar.
Desço para tomar café, Jeff e a minha mãe estão na mesa.
"Bom dia." Jeff, diz.
"Dormiu bem, filha?"
"Bom dia, dormi sim e vocês?"
"Dormimos bem."
Pego uma xícara de café, e faço minhas torradas, noto que Lucca não está na mesa.
Parece até que a minha mãe lê meus pensamentos e diz:
"Filha, você poderia acordar o Lucca, por favor, para tomarmos café da manhã todos juntos."
"Tá bom." Subo as escadas, bato na porta, mais ele não abre.
Entro mesmo assim no quarto, e vejo ele de bruços na cama, os seus cabelos estão bagunçados e espalhados pelo travesseiro.
"Lucca, acorda." Ele continua dormindo.
"Vamos lá Lucca, acorda"
Fiquei o cutucando, até que finalmente ele acorda.
"Que foi?" Ele pergunta, com a voz rouca, e coça os olhos.
"Estamos esperando você para tomar o café."
"já vou." Ele bufa, e volta a fechar os olhos.
Eu saio do quarto, e volto para cozinha, me sento na mesa, e começo a tomar o meu café.

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora