Capítulo 26.

7.3K 262 6
                                    

Terminamos de jantar, e Lucca me ajudou arrumar a cozinha, enquanto nossos pais foram se deitar, eles estavam cansados, e eu me ofereci para arrumar a cozinha.
Não trocamos uma palavra desde do pôr do sol, ele nem sequer me olhou nos últimos minutos, enquanto me ajudava arrumar as coisas.
Não sei se ele está bravo comigo, ou caiu na real, e não quer nem a minha amizade.
Lucca termina de guardas as louças e sobe para o quarto, eu decido ficar na cozinha e ligar para Cadu, ele atende no segundo toque.
"Oi, meu bem." Ele diz, alegre.
"Oi, como está as coisas?" Pergunto.
"Está tudo bem, tenho estudado bastante, achei que tinha esquecido de mim."
"Eu nunca esqueceria você, é só que a internet aqui é ruim." Minto.
"Está tudo bem mesmo, você parece nervosa, aconteceu algo?" Ele pergunta, preocupado.
"Não aconteceu nada, está tudo bem." Minto novamente, eu realmente sou horrível.
"Quando você volta?"
"Eu ainda não sei." Digo.
Conversamos mais um pouco, e depois desligamos.
Me sinto ainda mais culpada por ter falado com ele, Cadu disse que está com saudades, e que me ama, me sinto mal por isso.
Respiro fundo, e subo para o quarto.
Encontro Lucca, deitado de barriga para cima e sem camisa, só com uma calça de pijama xadrez.
Ele parece bem concentrado no celular que parece não nota a minha presença.
Vou para o banheiro, escovo os dentes e vou me deitar, fico um tempo mexendo no meu celular, até pegar no sono.
Acordo com um barulho irritante de celular tocando, vejo que é o de Lucca.
Ele está dormindo, e o toque parece não  incomodar, levanto e vou desligar o celular que esta no criado-mudo dele.
Até que ele segura o meu pulso, e tira o celular da minha mão.
"O que está fazendo?"
Ele pergunta, sonolento.
"O seu celular não parava de tocar, acabou me acordando." Digo, e volto a me deitar, ficando de costas para ele.
O celular começa a tocar de novo, e dessa vez ele atende.
"Eu já falei para você não me incomodar, ainda mais essa hora da noite." Ele diz, bravo.
Já até imagino quem seja.
Ele responde grosseiro, fala mais algumas coisas, e desliga.
Eu não consigo segurar a minha curiosidade, e quando vejo, já estou perguntando quem era.
"Quem era a essa hora da noite?" Pergunto.
"Catarina, por que a pergunta?"
"Por nada."
Escuto ele se levantar da cama e se sentar ao meu lado, me fazendo sentir sua respiração quente no meu pescoço.
"Me fala."
Ele diz, contra o meu ouvido.
"Não."
Digo, e mordo o lábio inferior.
"Não morda os lábios para mim, Elena." Ouço sua respiração começar a ficar acelerada, igual a minha.
Lucca sobe as mãos pela minha barriga, fazendo um suspiro sair pelo meus lábios.
Ele desliza as pontas grossas dos dedos, em volta do meu umbigo, e logo em seguida, Lucca abaixa o elástico da minha calça, fazendo minha calcinha ficar um pouco amostra.
"Lucca." Suspiro.
"Shh, fica quietinha."
Eu me silêncio, e fico nervosa para o que vai acontecer.

"Eu me silêncio, e fico nervosa para o que vai acontecer

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora