Capítulo 30.

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Eu subo para o quarto, e decido arrumar as minhas coisas, vamos embora amanhã de manhã.
O Lucca está no banho, a muito tempo, depois de parecer uma eternidade, ele sai do banheiro, com uma bermuda preta, e sem camisa, o cabelo por estar molhado, escorre água pelo seu pescoço.
Ele sai, e eu entro, tranco a porta, tomo um banho morno, e lavo os meus cabelos.
E me pego pensando, nos motivos de eu não poder me apaixonar pelo Lucca.
O motivo mais óbvio, é por eu ter um namorado incrível, que gosta de mim de verdade, e que não merece que eu o traía.
Lucca e eu somos muito diferentes um do outro, sua brusca mudança de humor me cansa muito.
Me enrolo na toalha, e pego outra para secar o cabelo.
Saio do banheiro, vestindo uma calça xadrez, e uma blusa preta de manga cumprida, aqui de noite faz bastante frio.
Enquanto penteo o cabelo, olho para Lucca através do espelho, a minha frente, ele está bem concentrado no celular.
Pelo menos eu achei que estava.
"Vai ficar aí me olhando?"
Ele pergunta, largando o celular, e seu olhar percorre o meu corpo.
"Desculpa."
É só o que consigo dizer, estou com vergonha, por ele ter me pegado no flagra.
Termino de pentear o meu cabelo, e saio do quarto, preciso ficar um pouco sozinha.
Até agora nossos pais não voltaram do centro, decido fazer algo para jantar, até porque já passa das sete da noite, e minha barriga está dando sinal de fome.
Decido fazer um macarrão a molho vermelho, e realmente ficou muito gostoso.
Lavo a louça, e subo para o quarto.
Lucca, continua deitado em sua cama, mexendo no celular.
Vou até o banheiro, escovo os dentes, e me deito na minha cama, mando mensagem para Cadu, e respondo algumas mensagens da Ana.
Depois de falar com os dois, me pego olhando para o teto, e pensando em como a minha vida mudou depois de conhecer Lucca.
"Elena?"
Lucca me chama, eu olho rapidamente para o lado, e vejo ele colocando o celular em cima de seu criado mudo, e em seguida olha para mim.
Logo desvio o olhar, e volto a encarar o teto.
"Oi?" Digo, ansiosa para o que ele tem a falar.
"Você disse sério, quando falou que ontem a noite foi um erro?"
Ele continua me olhando, esperando uma resposta minha.
E eu não tenho ideia do que responder, a noite de ontem foi sim um erro, mais não sei se eu faria diferente.
"Eu não sei Lucca, me sinto péssima, pelo o que fiz com Cadu." Digo, realmente sendo sincera.
Finalmente tomo coragem, e me viro para olhar para ele.
"Então você está se sentido mal pelo o que fez com ele, e não arrependida?"
Ele me fez a pergunta, que eu estava fazendo para mim mesma.
Será que eu estou realmente arrependida? Ou me sentindo mal pelo que fiz com o meu namorado?
Seu olhar encontrar o meu.
"Eu acho que sim, mas isso não vai voltar a acontecer."
Digo, e me viro, ficando de costas para ele.
Ele não me responde, e fico pensando em várias coisas. Porque ele me perguntou se eu amava o Cadu? Ou porque ele pareceu triste quando eu confirmei que amava, porque ele precisou me perguntar, se eu tinha achando a noite de ontem um erro?
Várias perguntas sem resposta, depois que ele entrou na minha vida, muitas coisas ficarão sem resposta e sem sentido, me deixado cada vez mais confusa em relação a tudo.

 Porque ele me perguntou se eu amava o Cadu? Ou porque ele pareceu triste quando eu confirmei que amava, porque ele precisou me perguntar, se eu tinha achando a noite de ontem um erro? Várias perguntas sem resposta, depois que ele entrou na minha ...

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora