Capítulo 34 - Noah White

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— Minha filha está prestes a nascer e não tem um nome ainda! - Lídia diz se sentando com cuidado no sofá da sala — Eu posso dar a luz a qualquer momento e você não decide qual nome você prefere, Noah.

— É difícil, está bem? - ela bufa — Como a senhora decidiu chamar a Lídia de Lídia? - pergunta a minha sogra e ela ri

— Por conta em significado. - eu franzo a testa

— Mãe, eu não acredito! - minha tigresa fala dramaticamente e eu fico sem entender nada

— A senhora pode me explicar? - minha sogra me olha sorrindo e afirma

— Lídia significa "dores no parto" e eu tive um inferno de parto. - eu levanto as sobrancelhas — Não me olhe assim, eu espero que ela não sinta a metade da dor que senti porque, meu Deus. - minha noiva resmunga e o senhor Woods a ampara

— Filha, ela está apenas implicando com você, você sabe a real história. - agora mesmo que não estou entendendo nada — Eu escolhi o nome em homenagem a minha avó materna. - ele me explica — Ela me criou até que meu pai mandou me buscar na Colômbia.

— Entendi. - não muito na verdade, mas prefiro não pedir mais explicações — Eu apenas tenho medo de escolher um nome e minha filha não gostar dele.

— Você gosta do seu nome, Noah? - dona Bernice me pergunta e eu afirmo — E por que você gosta dele?

— O fato de ter sido minha mãe que escolheu. - digo sem pestanejar e entendo o que ela quer dizer — Tudo bem, acho que entendi.

— Vocês estão pensando em quais nomes? - meu sogro pergunta ajudando a minha noiva a achar uma posição confortável

— Eu pensei em Summer. - Lídia diz e coloca uma almofada nas costas — O Noah não gostou muito mas iria ficar legal quando ela saísse com a Snow.

— Você parece criança, Lídia. - minha sogra briga com ela e eu escondo meu riso com meus dedos porque não quero provocar a ira da minha noiva

— Eu gostei e é o que importa. - ela cruza os braços — Pensei em Aurora também mas é meio comum demais.

— E o Noah, não pensou em nenhum nome não? - minha sogra pergunta pegando uma daa revistas de maternidade que a Lídia deixou espalhada pela casa

— Ele não quer dizer o nome que pensou, esse chato. - Lídia se remexe mais uma vez no sofá e depois bufa jogando uma almofada no chão — Eu desisto! Vou para o quarto. - ela tenta levantar sozinha mas não consegue e faz uma carinha tão triste que eu me levanto na mesma hora e a ajudo a levantar — Você não pode pegar peso, baby.

— Não é nada demais. - eu a puxo delicadamente e ela se apoia em mim — Vamos lá, menininha, nada de mais um susto por hoje. - ela ri

— Sem mais nenhum alarme falso, filha. - ela pede olhando para a barriga redonda e pesada — Por mais que sua casa provisória esteja pequena para você, não assuste a mamãe mais, está bem? - aceno para meus sogros e sigo para o quarto no primeiro andar, ainda bem que a Lídia pensou sobre isso semanas atrás

— Quarenta semanas. - eu digo e ela me olha afirmando — O tempo realmente passou rápido.

— Eu estou sentindo que estou ficando maluca. - ela se senta sobre a cama e respira fundo — Essa menina parece grudada aqui dentro e não faz nenhum esforço para sair.

— Tigresa... - ela se encosta na cabeceira da cama

— Eu sei que ela literalmente está grudada em mim mas já está ficando desconfortável demais. - ela passa a mão sobre a barriga e vejo quando ela faz uma careta de dor — Ela vai fazer balé, jogar futebol, ou qualquer coisa que precise que ela se estique toda porque, pelo amor de Deus!

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