A Carne É Fraca (parte 2)

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N/a: Quase dez mil palavrinhas nesse. Desculpem se aparecer um algum errinho bobo. Revisei o cap muitas vezes mas deve ter passado algo, com certeza.

Lembrando que tem também minha fic chamada Camila, com três capítulos postados!
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PLAY — Trauma by Doja Cat.

Deitadas uma em cima da outra com as pernas entrelaçadas e o corpo ofegante, castanho e verde se engoliam numa batalha intensa de olhares, enquanto o álcool parecia finalmente vencer aquela batalha sem mesmo perceberem. Acabaram por adormecer algum tempo depois, do qual não vieram de fato a dar conta.

Minutos? Segundos? Horas? Não sabiam ao certo.

Com mordidinhas no pescoço e uma latina muito bem acordada novamente, Camila variava ora ou outra em passar sua língua pela pele cheirosa e suada, enquanto suas unhas desciam lentamente pela barriga pálida num carinho.

Lo. — Seu tom de voz ao pé do ouvido era cantado e baixinho, sexy. — Baby...

— Hm... — Lauren soltou um ronronado manhoso e preguiçoso, enquanto seus olhos se chocavam no rosto bronzeado. Antes que pudesse de fato responder alguma coisa, sentiu um arrepio em sua intimidade causado pela costas dos dedos da latina, que roçaram com uma leveza absurda em seu clitóris, num arrepio que a fez tentar espremer as pernas de forma imediata. — Porra... Camila. — Sua voz rouca repreensiva se perdeu em meio a um gemido enlouquecedor de tão obsceno e involuntário, fora um som completamente genuíno.

A latina borbulhou instantaneamente diante do som que invadiu o ambiente, não tardando a chupar os seios rosados com lentidão — eram seus mais novos locais preferidos — sem deixar de espalhar maquinhas de chupão pela pele, e com a ponta do língua, ela arrastou o nervo aveludado até a garganta da europeia, subindo pelo queixo — local onde deixou uma mordida provocativa, para logo em seguida abocanhar os lábios ainda inchados, com gana e malicia, lento.

Dale lento... — A latina cantarolou baixinho.

Lauren Jauregui estava agora completamente acordada, e a prova viva disso fora enlaçar suas pernas torneadas em volta a cintura da cubana, puxando-a para ainda mais perto, buscando desesperadamente algum contato.

De mãos entrelaçadas no topo da cabeça e os lábios mais grudados do que nunca, Camila passou a se mover numa velocidade torturante, enquanto ofegava no hálito doce pelo álcool. Seus sexos deslizavam facilmente num atrito enlouquecedor, do qual a esportista ditava o ritmo e escutava a Jauregui implorar por mais.

Ela implorava sem vergonha alguma, sem pesos na consciência.

Camila envaideceu ainda mais.

— Lento, Jauregui... — Sussurrava baixinho, distribuindo beijos pela pele avermelhada, sorrindo egocêntrica com os movimentos bem controlados de sua cintura, gemia tão baixo, tão cínica, provocadora nata.

A francesa fechava os olhos num aperto, abria, respirava fundo, nada era capaz de espantar aquele calor intenso em seu ventre e na região de seus braços. Camila por outro lado permanecia muito mais controlada, ditava o ritmo da forma como queria, beijava-lhe os seios, arfava com a sensação tão nova em sua boca, os piercings arranhando levemente sua língua, a pele aveludada molhada de suor oferecendo a suavidade necessária. Céus, moraria naquele local, e tudo só tornava-se mais prazeroso a cada contorcida do corpo alvo, a cada gemido arrastado em seu ouvido. Em como gemia por ela, se entregava tão a mercê de seus movimentos, sincronia pura, deixando que fosse dominada porque gostava mesmo, queria, teria.

— Karla... — Gemeu baixinho, sentiu a boca salivar de vontade ao ter os lábios tão perto de seu rosto, as testas levemente encostadas, a forma como a cintura bronzeada movia-se com habilidade e moleza, dançava em cima dela junto de investidas gostosas, que fariam-na gozar se continuasse nesse ritmo. Ambos os olhares se encontram no instante em que Camila abriu os olhos, num encostar de lábios sem língua, chupadas, suspiros, ameaças de beijo.

Me Ame Se For Capaz - Camren fanfic Onde histórias criam vida. Descubra agora