O Novo Mascote.

11 2 2
                                    

Domingo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Domingo. 07:00 AM.

Uma semana depois o clima na mansão Wolf só piorava. Sammylly estava fria e distante, ela não ia para a empresa mas trabalhava em seu notebook em casa. Sammylly passou a passar muito mais tempo na casa de vidro de frente para a cachoeira do que mesmo na mansão. Quando seus avós lhe dirigiam a palavra ela simplesmente os ignorava e falava apenas o essencial.

Sammylly estava a caminho da sala de jantar e passando pela sala de estar principal ela se encontra com seu avô German que estava sentado na poltrona lendo jornal.

- Levantou cedo. Fala seu avô olhando para Sammylly deixando o jornal sobre a mesa de centro e ela olha para seu avô com desdém. Seu avô continua falando: - Não precisa me olhar assim.

- Como espera que eu olhe pra você então? Pergunta Sammylly encarando-o.

- Já vi que vamos começar cedo hoje! Exclama seu avô.

- Isso depende de você. Retruca Sammylly.

- É sério mesmo isso Sammylly? Vai continuar jogando esse jogo de quem é o mais frio aqui? Pergunta e fala perguntando seu avô.

- Só você vê isso como um jogo. Responde Sammylly.

- Ao invés de ficar aí enfornada nessa mansão o dia todo, você deveria ir trabalhar na empresa pra ver se esse seu astral muda de uma vez. Fala seu avô seriamente se levantando da poltrona.

- Vejo que você está bem incomodado com a minha presença. Qual será a razão não? Responde e pergunta Sammylly esperando a resposta de seu avô.

- A razão. Fala seu avô fazendo uma pausa e então responde: - Não é possível que você esteja tão cega que não consiga ver a realidade.

Sammylly se irrita e fala gritando:

- A única realidade que vejo aqui e você e minha avó escondendo segredos da minha vida.

O avô de Sammylly também aumenta o tom de voz perguntando, respondendo e perguntando novamente:

- Quer falar sobre realidade Sammylly? Então vamos falar sobre a realidade do quanto você está sendo injusta e egoísta comigo e com sua avó. Acha que Hellena não está sofrendo com esse seu comportamento de criança birrenta?

Sammylly rir ironicamente e responde:

- Criança birrenta. É assim que vocês me vêem, só que tem um problema. Sammylly faz uma pausa e continua falando friamente: - Eu não sou uma criança. Eu acho que vocês não perceberam isso mas deixa eu contar pra vocês, já faz um tempo que essa criança aqui cresceu e passou a ver o mundo de outra forma. Sabe como ela vê seu próprio mundo vovô? Sem forma e vazia.

Is It Love - NicolaeOnde histórias criam vida. Descubra agora