i m a g i n e s

Professor de Reforço (Neji Hyuuga)

Safadinhos, como estão? 

Quem nunca quis umas aulinhas de reforço com o Neji, não é mexmo?

Espero que gostem. 

Beijos íntimos.

-não revisado-

Toda terça-feira minha mãe saia e deixava minha irmãzinha de 10 anos sob meus cuidados. Às 16h em ponto o professor de reforço da maninha vinha lhe passar alguma lição e ajudar na matéria. Assim sendo, eu ficava encarregada de supervisioná-los. Eu mesma estava estudando para entrar em alguma faculdade, afinal de contas, estava com 19 anos nas costas e sem rumo na vida. Tinha plena consciência que era capaz de entrar no curso que eu quisesse, bastava parar de pensar em sexo toda hora, mas confesso que esta era uma missão impossível para mim, principalmente quando meus pensamentos se perdem nas belas madeixas castanhas de Neji, o professor gato de minha irmã.

Neji era estudante de Matemática ainda nas primeiras fases, tinha em torno de 25 anos e era exuberantemente lindo. Deus, como aqueles cabelos compridos caídos sobre seu ombro conferiam-lhe ar andrógino e sedutor! Seus olhos cinzentos eram exóticos e eu podia me perder por horas se os encarasse por mais que alguns segundos. Terça-feira havia se tornando meu dia favorito da semana. Mas esta terça minha irmã e minha mãe haviam saído.

"Anne, eu vou ao mercado com sua irmã e depois ao banco, quando Neji chegar pede para ele esperar um pouco hoje?" disse minha mãe à porta de meu quarto. Prontamente concordei, alguns minutos sozinha com o professorzinho da minha irmã era tudo que eu queria hoje.

Tomei um banho rápido e coloquei minha menor saia junto à minha regata preta diária. Optei por não usar roupas íntimas facilitando o desenrolar do que estava planejando. Eu era uma depravada mesmo, sentia que não podia ver um homem bonito que já estava pensando em sentar nele. Entretanto, Neji me causava arrepios que não sei como explicar, seu olhar era perigoso, obsceno, quase uma perdição. Só de pensar em seu corpo muito bem modelado em proporções atléticas, imaginando como devia ser aquele abdômen esbelto sem a usual camisa de mangas compridas brancas que usava.

Meus pensamentos molhados foram interrompidos pela campainha. Era ele!

"Oi, Neji!" disse sorrindo.

"Oi, Anne!" disse entrando.

"Mamãe saiu com a maninha, talvez demore um pouco. Ela pediu para que você aguardasse um pouco" disse caminhando em direção à sala, indicando o sofá para que o moreno sentasse.

Sentando me olhando de baixo, Neji disse:

"Tudo bem, eu espero" sorriu sincero.

"Quer algo para beber, ou um pedaço de bolo?" perguntei me dirigindo à cozinha.