Pacto feito (Gojo Satoru - Jujutsu Kaisen)

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Minha nossa, nossa, nossa

eu estou obcecada por este homem. Passo 80% do meu tempo falando dele e os outro 20% torço para que falem dele, assim posso falar mais um pouco sobre este delicioso.

Enfim, hahaha 

A fic ficou longa, mas tá boa, tá?? não desistam de mim haha

AVISO: SACRIFÍCIO ANIMAL, GORE

XXX

O circulo estava aberto, traçado em giz branco com um símbolo de cada elemento em seu respectivo quadrante

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O circulo estava aberto, traçado em giz branco com um símbolo de cada elemento em seu respectivo quadrante. Ao norte, representando o elemento terra, uma pedra e algumas cascas de pinheiro; ao sul, representando o elemento fogo, uma vela vermelha acesa; ao oeste, representando o elemento água, uma taça de água; ao leste, representando o elemento ar, um incensário. A sala grande e vazia estava escura e silenciosa, havia fechado as janelas para que não entrasse vento e apagasse as velas. Nada podia me fazer sair do circulo mágico, ou estaria perdida. Quem eu iria evocar[1] aqui não era para brincadeiras.

À minha frente havia um triângulo em sal grosso, grande o suficiente para caber duas pessoas sentadas. Não havia nada nele, era onde eu metalizaria e direcionaria a evocação, quem eu chamaria para cá ficaria preso no triângulo até que eu liberte.

Em oferenda ao demônio, Lilith por senso comum, Astarte pela essência que eu chamava num incansável e incessante mantra, acendi um vela preta de sete dias, ofereci algumas romãs, fruto do submundo, e acendi incensos de dama da noite, flor de cemitério. Concentrei-me, respirei fundo algumas vezes, e senti a energia vibrar. A bruxaria me foi herdada pela linhagem de minha avó. Boa parte do que sei partiu de seus ensinamentos, outra parte de meu conhecimento vem de minhas pesquisar solitárias sobre ars goecia[2].

Por que estava chamado um demônio tão antigo e perigoso em um apartamento modesto na zona periférica da capital? Não sei ao certo. Queria, claro, alguns benefícios próprios, mas havia um q de ego escondido com a capa de ascensão espiritual. Queria, por assim dizer, poder!

O ritual começou, chamei, implorei a presença do ser. Recitei hinos em hebraico em sua menção e vendei meus olhos com um lenço negro, sentindo algumas pontadas de medo, outras de excitação. Eu já havia executado rituais antes, com diversas entidades e deidades. Mas esta era a primeira vez que chamava por algum demônio.

O ambiente se tornou gélido, parei imediatamente a recitação, estagnada, completamente petrificada pela energia que começava a crescer à minha frente. Era como se uma mão invisível estivesse agarrando minha garganta, impedindo de proferir um suspiro que seja. A atmosfera se tornou pesada, quase maciça, difícil de respirar. Sabia que ela estava à minha frente, parada, me olhando com curiosidade; sabia que sua aparência certamente me chocaria, e por isso a venda nos olhos, não a olharia se não tivesse plena certeza de que não me assustaria com sua imagem. Assim que me senti confiante, tirei a venda.

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