Coletânea de contos eróticos com personagens em 2d.
[Livro Fechado]
*Naruto*
*Boku no Hero Academia*
*InuYasha*
*Shingeki no Kyojin*
*Jujutsu Kaisen*
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Os personagens deste livro não me pertencem, sendo de propriedade de seus respectivos criadores...
Bom dia, boa tarde, boa noite meus nenéns, como estão?
Chuchus, este é o penúltimo capítulo do livros Satisfy, eu vou escrever mais um conto aqui (um pedido especial) e encerrá-lo.
Acho que ele tá ficando longo demais, por isso abrirei outro livro para o mesmo fim.
Então, nesse próximo livro eu vou continuar com meus contos. Escreverei com todos os animes deste e Haikyuu, HxH e outros mais (me indiquem animes para ver e escrever).
Enfim, espero que gostem desse conto.
Ainda não revisei.
AVISOS: Gore.
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"Protect me from what I want, protège moi"
Era 1943, a guerra explodia pelo país inteiro. O hospital não suportava mais a demanda dos soldados feridos; o necrotério já não cabia mais um corpo abatido sequer. Eram tempos sombrios para a humanidade. Eu trabalhava no limite do meu turno, às vezes excedendo meu horário, mas isso não importava verdadeiramente. Havia um motivo para eu ser tão dedicada ao trabalho em um cenário tão caótico: eu tinha livre acesso à bolsas de sangue.
Em 1890 eu morri. A famosa Gripe Russa tinha acometido todo meu país, devastando qualquer pessoa que tivesse contato com a praga. Alguém tão pobre e miserável quanto eu na época, não demoraria a morrer. Afinal, ninguém liga para as prostitutas e os mendigos jogados às sarjetas. No dia final, quando a gripe estava prestes a me levar, a senhora da casa de prostituição pela qual eu servia me obrigou a trabalhar. As pessoas custavam a acreditar na decadência. Meu cliente era bonito, um aristocrata. Pensei que com toda maquiagem e perfume barato sobre mim, ele jamais desconfiaria que estava por morrer. Engano meu. O homem tinha percepção sobre-humana.
- Você logo vai morrer, minha querida - disse ele com sotaque carregado, não era Russo, não era Alemão.
Hoje entendo que talvez fosse francês, mas na ocasião, meus conhecimentos eram tão limitados que o julguei deselegante. Apesar de se vestir como um lorde, um pouco extravangante demais até, com sua cartola negra de cetim e o terno bordado em dourado, contrastando com o veludo escuro, o homem era simples em suas ações.
- Mas eu posso te salvar - o sorriso que ele esboçava ainda assombra meus sonhos lúcidos.
Naquele dia eu morri para minha vida antiga, morri para o que eu conhecia como mundo. A mordida que se afundava em minha jugular ainda arde quando paro para olhá-la. A marca ainda reside, ainda que disfarçada, em meu pescoço. Lembro como se fosse ontem o sentimento de ser penetrada por ele. Era parte do processo. Eu precisava sentir o prazer maior, suportar a dor mortar para conhecer o verdadeiro amor. Eu morri. Eu fui salva. Eu fui amaldiçoada.
O hospital estava especialmente agitado, mais que o normal. Havia um batalhão inteiro chegando das trincheiras, e general estava em estado terminal. Como enfermeira chefe, e responsável pela ala crítica, fiquei encarregada de tratá-lo com urgência.
