Marcas de Mordidas (Aizawa Shota)

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Bom dia safadinhos, como vão?

Tô bem viciadinha em BNHA, e em especial nesse delicioso do Aizawa.

Apreciem essa foda, um tanto quanto fofa. 

Beijos xoxo

Não revisada.

XXX

Sentava exausta no sofá da sala de convivência do internato U

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Sentava exausta no sofá da sala de convivência do internato U.A. O dia havia sido agitado com treinos cansativos e muita teoria a ser explicada. Era professora substituta do All Might na instituição e esta era uma responsabilidade maior que imaginava quando aceitei o convite. Não chegava aos pés do carisma do herói universal símbolo da paz, mas dava meus pulos. Distraída recostada no encosto do sofá amplo de cor esverdeada - particularmente feio de mais para a sala bem decorada - suspirava absorta.

"Para revigorar as energias" ouvi a voz conhecida, Abri um dos olhos para encará-lo estender a mão com uma caneca cinza subindo fumaça e aromas fortes de café preto, do jeito que ele sabia que eu gostava.

"Aizawa-senpai" disse endireitando minha postura no sofá para pegar a caneca quente e aconchegante. "Obrigada!" sorri.

O homem sentou ao meu lado em silêncio, Aizawa não era de falar muito, apreciava o silêncio e o sossego. Gostava disso nele, por isso me sentia tão bem ao seu lado. Outro fator que me deixava segura com sua presença era sua individualidade de apagar a individualidade dos outros. A minha era difícil, eu saia facialmente de controle, apesar de saber manear bem meus limites, há sempre um motivo, uma situação excepcional, que nos faz perder totalmente as estribeiras, e estar perto de alguém que pode controlar isso em mim era reconfortante.

Minha habilidade permitia que eu deixasse meu corpo ser tomado por espíritos e demônios, usando de suas forças e poderes para meus propósitos. Era uma habilidade perigosa, necromancia sempre foi proibida nos mais diversos livros de fantasia, e quando atemo-nos à realidade entendemos o porquê.

No silêncio da sala, acompanhados apenas pelo barulho industrial de um ar-condicionado e alguns grilos a fora, contemplava sua presença. Havia pouco tempo que assumi meu cargo, mas foi-me suficiente para olhar Aizawa com outros olhos. Ele era um homem bom, se importava com as crianças e era bastante sensato quanto aos seus deveres como herói. Não demorou até a admiração se tornar algo mais intenso, incontrolável. Toda vez que ficávamos juntos sozinhos se estabelecia no ar essa tensão sexual inevitável. Eu ficava nervosa e dificilmente conseguia controlar minha língua. Era um desastre.

"Foi um dia puxado" comentou o moreno, sentado de pernas cruzadas ao meu lado no sofá. O observei coçar os olhos, cansado de mais para bocejar. Suas mãos percorreram o caminho até sua nuca, a massageando de leve. Aizawa era lindo, tinha um ar cansado, com olheiras pesadas e barba por fazer, os cabelos negros e compridos lhe caia tão perfeitamente bem sobre seus ombros, dando-lhe ares de rock star. Sua presença, apesar de suave, e para muitas pessoas até mesmo incomoda, enchia o ambiente com certo tom de melancolia. Mas eu adorava essa sensação anestésica de nostalgia que ele passava. Quando ele me olhava fundo nos olhos sentia minhas pernas bambas. Suas expressões eram intensas e brandas ao mesmo tempo; sua altura imponente me fazia pensar em seu corpo pesado sobre o meu, afundando-me na cama, contra a parede, em uma banheira ou até mesmo aqui neste sofá horroroso com cor de musgo.

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