Ilusões de Paris (Erwin Smith SNK)

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Minha gente, 

tava ouvindo este som ai em cima, e tive um insight. Me veio essa história e pensei logo no nosso querido Comandante Erwin Smith, que deus o tenha. 

Enfim, era um pedido e uni o útil ao agradável rs

Espero que gostem.

Não revisada

AVISO: SEXO SEM PROTEÇÃO. USEM SEMPRE CAMISINHA!

xxx

A movimentada Paris de 1940 contava com inúmeras atrações e estrelas estourando em bares de microfones abertos

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A movimentada Paris de 1940 contava com inúmeras atrações e estrelas estourando em bares de microfones abertos. Eu não era diferente, buscava incansavelmente meu lugar ao sol das grandes cantoras de Jazz da cidade. No circo, nunca tive oportunidade de mostrar meu potencial, nas ruas ninguém me ouvia, mas no cabaret Madame Noir eu tinha voz!

Tinha meus vinte e poucos, considerada uma mulher atraente por todos que me cercavam eu era realmente cobiçada. A questão era: eu só tinha olhos para ele, Erwin Smith, o comandante do exercito alemão que trabalhava na brigada da cidade. Um homem incrivelmente lindo: loiro, alto, olhos claros e ombros largos. Tinha aquele olhar frio e distante dos veteranos de guerra que denunciavam as atrocidades que vivenciara. Admito, seu semblante derrotado e melancólico o deixava potencialmente mais atraente que qualquer homem no mundo.

Nossa relação começou vagarosamente, ele vinha vez ou outra beber no cabaret. Não interagia com ninguém a não ser seus subordinados. Quando eu subia ao palco, seus gélidos olhos claros me acompanhavam e me veneravam em silêncio até eu descer e me acomodar no bar, onde pedia minha sagrada taça de merlot seco. Demorou dias até que o comandante se levantasse de sua confortável cadeira e sentasse ao meu lado no banco.

- Boa noite, estrela! – disse ele acenando com seu copo de Jack e gelo.

- Boa noite, comandante! – retribui o cumprimento levantando minha taça cheia.

- Devo dizer que me deslumbro todas as vezes que pisa naquele palco. Meus parabéns...

- S/n – disse sorrindo.

- S/n! – sorriu em retorno. – Diga, S/n, se te convidasse para passear pela praça principal você iria? – convidou o loiro, olhando por cima de seus ombros tensionados, com braços cruzados sobre o balcão lustrado.

- Sem sombra de dúvidas! – sorri aceitando seu convite.

Maldito convite, este foi o primeiro passo para minha decadência. Naquela noite Erwin me levou sim para a praça, sorrimos e dançamos bêbados ao luar frente à catedral de iluminada pelas luzes natalinas. Após mais alguns drinks, me vi em seu quarto no hotel modesto onde se hospedava em Paris, era normal, com certeza bem abaixo da média para um comandante do exército. Erwin era um cavalheiro à moda antiga, abria-me com submissamente as porta e as pernas. Nus e meio atordoados, deitamos em sua cama grande e cheirosa. O homem acima de mim dizia baixinho elogios que me deixavam ruborizada.

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