i m a g i n e s

Amigo de Infância (Kiba Inuzuka)

Bom dia, boa tarde, boa noite safadinhos! Como vão?

Alguém mais tem as catarata de Iguaçu inteira pelo menino Kiba?

Espero que gostem. Ainda não revisada.

XXX

Kiba era meu amigo desde a primeira infância. Éramos vizinhos, sua casa era praticamente colada à minha, de maneira que a janela de seu quarto dava exatamente para a janela do meu. Quantas noites não passamos conversando em nossos parapeitos sobre planos e futuros. Agora Kiba tinha 22 anos e havia acabado de entrar para a faculdade. Eu, com meus 24 anos, já cursava o terceiro semestre da minha.

"Estou tão feliz s/n, minha mãe nunca ficou tão animada na vida" riu o rapaz coçando seus cabelos castanhos compridos até a nuca. Kiba tinha um sorriso lindo, sincero, ingênuo. Às vezes o via rir e lembrava-me dele quando criança me balançando no balanço do parquinha da escola.

Eu sabia que ele gostava de mim desde seus 10 anos, sabia que não tinha aceitado morar numa republica paga por seus pais porque prezava pelo contato comigo nos fins de tarde, ali na sombra de nossas janelas. Mas a verdade é que eu temia perde-lo se cedesse ao desejo de beijá-lo. Sabia muito bem que uma relação inevitavelmente tem três estágios, e não importa quanto tempo cada um deles demore, sempre chega. Primeiro estágio é tudo lindo e ardente. Beijos e sexo toda hora, é a melhor parte. Segundo estágio é comprometimento, responsabilidade, é onde conhecemos melhor quem está do nosso lado e geralmente é onde nos acomodamos. Terceiro estágio é quando nos desiludimos, seja pelo motivo que for, e pensamos que talvez não fosse a melhor ideia permanecer com a pessoa. Criamos milhões de motivos e formas de aceitar ou não que a relação está desgastada, há muito não há mais tesão, apenas rotina, e passamos a sentir falta do estágio um. Eu não queria passar por isso com alguém tão importante para mim quanto Kiba.

Além do mais, Kiba era o perfeito "playboy pega todas", nunca parava com uma namorada e estava sempre se agarrando com alguma moça aleatória atrás de sua casa quando seus pais saiam. Não era exatamente o tipo de homem com quem eu sonhava em me relacionar.

"Fico feliz por você, Kiba! Eu estou orgulhosa" sorri o retribuindo. Ele passou alguns segundos encarando meu sorriso se desfazer com a tensão que se estabeleceu. "Vamos comemorar?" sugeri encarando seus olhos negros brilharem com a proposta.

"Pra já!" Kiba correu até sua cozinha e pegou um fardo de cerveja. O vi pular sua janela e caminhar cuidadosamente pelo muro até pular no apoio da trepadeira que subia até minha janela. O ajudei a entrar e pedi que esperasse, buscaria algo pra comer e um baralho de uno para brincarmos. Meus pais haviam ido ao cinema aquela noite, e eu estava um tanto nervosa. Era a primeira vez que meu coração acelerava ao estar sozinha com Kiba em casa. Era o tipo de situação que já acontecera inúmeras vezes antes. Mas algo no fato dele ter entrado pra faculdade me despertou uma nova visão sobre ele.