Admirador (Jiraiya)

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Olá meus chuchus, como estão?

Aqui vai mais um pedido, espero que gostem.

Não revisada

AVISO: RELAÇÕES SEXUAIS SEM PROTEÇÃO

USEM CAMISINHA!!!!!!!

xxx

Nos dias chuvosos era difícil S/n se sentir bem, quando criança passara por alguns traumas referentes às enchentes e alagamentos por morar em um local de risco

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Nos dias chuvosos era difícil S/n se sentir bem, quando criança passara por alguns traumas referentes às enchentes e alagamentos por morar em um local de risco. Hoje, quando a chuva aperta, aperta também seu coração. Mesmo assim, precisava levantar da cama e continuar vivendo, faça chuva ou faça sol.

A moça era cantora aos fins de semana, no pub mais badalado da cidade. A atmosfera cult, meio vintage, misturava toques de jazz com arquitetura rústica a la a Inglaterra dos Sex Pistols. Sexta era dia de música latina, e a mulher investira em Tango. Cantaria de maneira sôfrega e arrastada algumas dores e mágoas, na esperança de acalentar, também, os corações quebrados que a assistiam todo fim de semana. Em específico aquele homem. Toda sexta-feira ele sentava-se à mesa esquerda, reservada e meio escura. Era bonito e charmoso, pelos ternos finos e bem costurados, S/n julgava se tratar de alguém da alta sociedade, empresário bem sucedido, no mínimo. Tinha belos cabelos brancos platinados, sorriso safado e um rosto bem conservado para seus, talvez, cinquenta anos.

Nos bastidores do palco, S/n arrumava os últimos detalhes de sua aparência para a apresentação. Um vestido longo e elegante vermelho, com Jessica Rabit vibes, saltos pretos e opacos, contrastando com o glitter em seus olhos. O cabelo estava bem escovado e modelado em curvas perfeitas. Estava na hora do show.

S/n cantou uma, duas, três músicas sob os olhares admirados e desejosos, mas seus olhos não conseguiam se livrar do magnetismo daquele homem, a olhando por cima do copo baixo de uísque pela metade.

Jiraiya era um conhecido e renomado escritor. Tinha vários livros no topo do mercado editorial, mas tinha sua condição máxima para trabalhar: seu rosto e nome verdadeiro não podia ser revelado. Ali, no canto esquerdo direito daquele bar sofisticado e bem decorado, o homem passava suas sextas com o mais divino deslumbramento, assistindo à sua pequena obsessão cantar as mais diversas músicas em um vestido de gala e maquiagem brilhante. Ele estava encantado por cada um de seus timbres e isso o deixava extasiado. Queria possui-la, mas diferente dos heróis de seus livros, Jiraiya não tinha coragem e nem desenvoltura para encantar tal mulher. Assim sendo, reservava suas noites de sexta para se encantar com o fruto proibido e inalcançável.

Do alto do palco, S/n se questionava entre uma música e outra por que nunca arriscara se aproximar do homem. Não havia motivos válidos para ser acanhada. A mulher tinha plena certeza de que seu admirador apenas sentava na mesma mesa todas as sextas desde que chegara por um motivo: vê-la cantar.

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