Chapter 12

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Chapter 12

— Ok. — respondo a Karin. Outra vez o meu mês está vermelho, eu nem me toquei que não trabalhei para ela. Agora eu não faço parte do seleto grupo de Paparazzi da revista.

Posso sobreviver sem isso.

Talvez eu devesse pegar o classificados do jornal e dá uma olhada em algum emprego disponível. Eu já estava começando a ficar sem paciência para correr atrás de celebridades, então, não é tão ruim.

Sentirei falta de chantagear os jogadores da NBA. Eles pagam bem para não terem suas vidas expostas.

A irmã da Lizzie não aguentou ver o show da banda que ela ama por inteiro, ela passou mal. Ela me ligou do hospital, ela foi socorrida de ambulância e passou algumas horas por lá. Todas as economias da Lizzie foram embora, já que a Emília não estava assegurada. Foi um baque para a Lizzie.

Nunca irei entender esse sistema de saúde daqui. Saúde deve ser de graça para as pessoas.

Término de preparar meu café da manhã e escuto meu telefone tocar, vejo um número desconhecido.

— Alô!

" Oliver? Sou eu, Caroline Hunt, Tia da Elle. Eu estou te ligando pois preciso de sua ajuda. A Elle está numa crise e eu pensei que você poderia ajudá-la. Tentar acalma-la. Ela está em Los Angeles. Por favor."

— Eu... — mentirei se dizer que estou ocupado.

" Te imploro. Ela fala de você o tempo inteiro, talvez você possa ajudar. Só dar uma passadinha. Por favor."

Mordo meus lábios um pouco puto com a situação ; Mal amanheceu o dia e eu estou já sendo convocado para uma enrascada.

— Tudo bem. — não está.

Ela me passa o endereço e eu anoto. Não é tão longe daqui, não demorarei a chegar. Por que eu estou indo lá?Essa minha fase de bom samaritano com a Elle deve parar.

☼♫

Beverly Hills é o sonho  de todos os ricos e famosos que vem para Los Angeles. Confesso que ainda fico abismado com a arquitetura das casas daqui, cada uma maior que a outra. Jardins que caberia dezenas de casas populares.

Esse é um dos lugares inacessíveis para pessoas normais.  Paro a minha lambreta e vejo a casa de Elle. Deve ter uns cinco andares e o jardim do tamanho de campo de baseball. É tanto rosa que me deixa desnorteado.

Clico na campainha e dou o meu nome. O enorme portão com detalhes em ouro se abre. Não sou arquiteto, mas para mim isso é cafona.

Minha mãe diria" novos ricos".

Sigo de lambreta pelo a estrada que cruza o jardim, me sinto numa pequena floresta. Tem até um rio falso. Me embasbacado  ao ver a piscina que parece um oásis natural. Há pedras de granito formando frutas e quedas d'água. Elle enfim realizou seu sonho. — mesmo que cafona.

Depois de cinco minutos, eu me aproximo da porta de entrada e vejo Caroline me esperando.

— Enfim apareceu. — há um alívio em seu rosto.

— Quase que me perdi na floresta ali atrás. — brinco.

— Celebridades e seus gosto exagerados. — ela fala. — Que bom te ver novamente. A Elle está no quarto dela trancada. Deixou todo mundo da turnê em Chicago e veio para cá se isolar. — ela fala preocupada. — Amanhã ela tem um show lá e imagine, todos estão surtados atrás dela.

— Complicado.

Ela dá um sorriso meia-lua e eu a sigo.

— Me desculpe chamar tão cedo. Eu achei que ela estava bem com o tratamento e tudo mais, no entanto me enganei. Há dias bons e outros ruins. Esse veio na pior data.

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