Chapter 16

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Viemos em um pub conhecido na cidade, Angelique disse que nos encontraria aqui e ela já está atrasada. Lizzie e eu estamos cansados, ainda não paramos desde que chegamos. Lizzie está tentando se manter calma, mas a cada momento quer escrever alguma coisa sobre o guardanapo, mas parece não funcionar.

— Ollie Hunt seu safado! — escuto uma voz feminina, me viro e é a minha irmã. — Ollie! — me levanto e ela me abraça e forte. — Ollie. — Ela repete o meu nome. — sua voz está emocionada, quando a olho, vejo que ela está chorando.

— Angelique Hunt, tenha modos.

Ela me bate.

— Você está aqui!— ela fala. — Você está aqui! Achei que nunca mais o veria por aqui. — ela fungou o nariz.

— Compostura Ange.

— Pare. — ela volta a me abraçar. — Você me deixou sozinha por aqui, eu não consegui fugir como você.

— Eu sei, me desculpe.

— Tudo bem. — ela respira e se abana na tentativa de controlar suas emoções. — O quê realmente veio fazer aqui?

— Hm...Bom, essa é a Lizzie. — aponto para ela, que está sentada e sem jeito. — Elizabeth Bennet.

Minha irmã dá um olhar surpreso.

— Como no livro?

Lizzie sorri.

— O sobrenome da minha família é Bennet e o nome da minha vó era Elizabeth, meus pais resolveram homenagear e sem saber deu nisso.

Minha irmã sorri.

— Que maravilhoso. Papai iria surtar com o nome dela, ele era fã das obras da Jane Austen, participou até do clube do livro. — ela ri ao lembrar, boa lembrança. — Prazer em lhe conhecer,. Angelique Hunt, irmã desse panaca.

— O prazer é meu. — Lizzie responde. — Você é linda.

— Que nada. Você também. — nós sentamos.

— A Lizzie é a razão por eu estar aqui. — falo.

— Sério?Eu mal te conheço e já te amo. — minha irmã fala animada.

Lizzie apenas sorri. — Ele que me forçou a vir.

— Não creio! — Ange fala pasma.

— A Lizzie veio fazer um teste numa produtora musical.

A expressão de entusiasmos da minha irmã logo se desfaz, mas ela tenta fingir, mas a conheço e sei no que ela está pensando.

— Ela canta. — ela pergunta em um tom de estranheza.

— Divinamente.

— Não mesmo. — Lizzie rebate. — Ele está exagerando.

— Você ouvirá. — respondo. — Resolvi dar uma mão pra ela.

— Entendi. — Ange respondo e sem tanta animação.

— Um minuto, eu tenho que ir ao banheiro. Lizzie fala. — Bebi muito chá.

Ange sorri e eu indico onde é o banheiro.

Esperamos Lizzie se afastar e não demora para Ange falar.

— A Elle vadia não foi uma experiência suficiente?

— Não amo a Lizzie. — digo, imediato. — Ela é a minha amiga e está em um momento difícil na vida dela e a música pode ajudá-la.

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