Chapter 13

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Chapter 13

Esses  dias e eu não fiz muita coisa. Apenas me dediquei a banda. Acho que ainda não me acostumei ter saído do lance de ser paparazzo, minhas noites eram sempre agitadas. Deve ser por isso a minha fatiga.

No entanto, agora tenho tempo livre para fotografar o que gosto, mas estou sem ânimo. A preguiça tomou conta de mim ou será a falta de vontade? Os shows com a Lizzie estão indo bem, ela está sendo bem elogiada. Está até se soltando mais, no entanto, ainda depende do remédio para a ansiedade. Diz ela que se sente bem.

Escuto batidas na porta. Acho que já é a terceira em menos de quinze minutos. Olho para o pote de doces, ok, garanto mais umas quatro crianças.

— Doces ou travessuras? — a menina morena pergunta quando abri a porta.

— Se eu aceitar a travessura, o que ganho?

— Um rosto pintado de azul e a tinta é difícil de sair.

— Acho que não tenho escolha. — digo, sorrisonho. Entrego os chocolates para ela. — Qual o seu nome?

— Tracey.

— Belo nome. — digo. A mãe apareceu, acho que ela mora no primeiro andar, não recordo. A senhora me agradece e vejo que elas seguiram para o apartamento da Lizzie. Espero ela aparecer e está vestida de Rapunzel.

Eu não seguro o meu sorriso.

— Mãe, é a Rapunzel! — a garotinha fala surpresa. 

— Para a minha doce Tracey, muitos docinhos.

— Precisa de uma foto. — a mãe fala e pegou o celular. — Arrasou Lizzie.

Estou encostado na porta e assisto toda situação, aproveito e como alguns chocolates. As duas se vão e Lizzie agora me  fita com um olhar travesso.

— Tem algo a dizer?

— Vai ser um trabalho e tanto pentear essa peruca.

— Não quero lembrar disso. — ela diz. — Gostosuras ou travessuras?

— A garotinha ia me pintar de azul e você, o que fará se eu escolher as travessuras?

Lizzie ergueu a sobrancelha direita, acho que alguma idéia perversa passou pela mente dele.

A Rapunzel do cabelo embaraçado se aproxima de mim e colocou a cesta no chão. Lizzie se ajoelha e sinto meu coração palpitar quando ela pega próximo do meu pau.

Adrenalina disparou.

— Elizabeth Bennet!! — a repreendo.

Lizzie dá uma gargalhada digna de qualquer bruxa da Disney.

— Você acha mesmo?

— Vindo de você. — meu coração está se acalmando. Meu pau, não. A mente masculina boa parte do tempo trabalha sobre efeito de fetiche, ter a Rapunzel ajoelhada na minha frente fez hormônios entrarem em ebulição.

— Estava brincando. Você ficou mais branco que papel Oliver.  — vejo seu olhar malicioso para as minhas partes. Lizzie me fez ficar em uma situação rara, constrangido.

— Pelos Céus senhorita Bennet.

Lizzie me encara.

— Wow.

— O que foi?

— Me senti a própria Elizabeth Bennet do romance. O sotaque inglês. Tudo bem, mr. Darcy.

— Você é esquizofrênica, Lizzie.

Ela ri. Noto que faz um bom tempo que não a chamo de "esquizofrênica".

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