Chapter 15

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Estamos reunidos na cozinha e estou surpreso com o café da manhã colocado na mesa. Segundo a senhora Bennet" É assim que se come no Kentucky, mesa farta". Tento disfarçar meu sono, depois que liguei para minha mãe não consegui mais dormir pensando no que pode acontecer. E me pergunto como conseguirei comer tudo isso,já que nem fiz digestão de ontem.

Brinco com o sobrinho da Lizzie, é um garoto bem inteligente para idade. O ajudo a montar o carro de Legos, enquanto Evy, irmã da Lizzie explica o quão filho da puta é o seu marido. Ex-marido. Tenho que concordar, um homem que abandona um lar, não merece respeito, è um covarde.

— Não é bom deixar seu filho escutar isso do próprio pai Evelyn. — A senhora Bennet reclama. — E até para a visita.

— Acho que o Nathan nem está escutando. — comento e volto a brincar com ele. Lizzie apareceu na cozinha e só de pijamas de bolinhas, acho que a minha avó usava um desses.

— Quase perdi a hora.

— Não escutou os galos e nem as vacas mugindo? — Emília perguntou.

— Não. Quer dizer, sim, por isso perdi o sono.  — ela sentou-se ao meu lado e me deu um sorriso. Acho que ela está melhor por ontem ou não fez a menor diferença. Os sentimentos de Lizzie são uma incógnita que eu não me atreverei a decifrá-lo. — Bom dia Ollie.

— Bom dia Lizzie. — a cumprimento de volta. Ela me entregou um envelope vermelho. — O que é isso?

— O dinheiro pela passagens da minha mãe e da Mili. — ela fala.

— Não posso aceitar.

— Claro que sim. Você nos emprestou, eu consegui algum dinheiro e aí está, por favor. Eu odeio ficar devendo as pessoas Ollie.

— Lizzie, o seu celular está tocando. — Emília avisou.

— Um minuto. — ela levantou-se da cadeira.

— Esses celulares são irritantes. Tocam em todos os lugares. — Rachel comenta. — Todos no ouvido o tempo inteiro. Prefiro os antigos, ficavam lá e pronto. Era uma surpresa descobrir quem era no outro lado.

— E só irá piorar, — o senhor Bennet fala. — Melhor se acostumar Rachel, modernidade.

— Espero que não se cumpra, jhonatan.

Ouvimos um grito de Lizzie.

— Está bem filha?

— O que houve? — o senhor Bennet perguntou preocupado. Imagino o que tenha acontecido, minha mãe conseguiu. Eu enviei para o e-mail dela um vídeo da Lizzie cantando. — Elizabeth, o que houve?

A aparência da Lizzie está branca como uma vela, parece que ela ouviu e viu algum fantasma.

— O que foi Lizzie?— Evy perguntaram Emilia perguntaram em uníssono.

— Ela está mais branca que uma vela. O que houve com essa garota?

— Joel Maesel. Joel Maesel me ligou.

— Quem? — Evy perguntou curiosa

— É um dos maiores produtores musicais. Ele me ligou e quer marcar uma reunião comigo. Ele me viu cantando. — ela diz incrédula.

— Isso é maravilhoso Lizzie. — digo.

— Em Londres! — ela fala, agora voltando a realidade.

— Incrível! — Emília diz animada.

— Eu não posso ir. — ela nega com a cabeça. Lizzie está tendo algum surto. A pergunto por que ela não pode ir. — Em Londres, Ollie. A passagem, hospedagem, eu não posso. Fora de cogitação.

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