Out from under(Completo)

Chapter 10

Capítulo da Lizzie!!

Por Lizzie;

As vezes...só algumas vezes, eu gostaria de saber o que se passa na minha mente. Eu não posso ser uma pessoa tão descontrolada e sem noção. Ou posso? Eu estou em um nível de ter medo dos meus pensamentos, eles são destrutivos.

Eu faço as merdas e depois fico envergonhada de tudo que fiz. Como que me permito chegar nesse nível?Se eu não estivesse falida, me permitiria a fazer umas terapias no divã de alguma psiquiatra freudiano por ai.

Acabei dormindo com Ollie e sai correndo sem ao menos dar um bom dia. Eu não fui para casa dele ontem com a intenção de transar — certo, que... não foi.

50% talvez.

Nossa! Precisava extravasar aquela intensidade dentro de mim, mas, não foi a minha causa principal de ir lá. Estou confundindo tudo. Não é uma novidade. Estou numa fase de carência e parece que não quer me largar por um bom tempo.

Desligo o chuveiro e peguei a minha toalha. Emília está dormindo e mamãe cozinhando algo. Ela está exausta, acho que conhecer a praia pela a primeira vez é algo e tanto.

Recordo da minha vez, na água gelada de nova Jersey.  Eu saí correndo e me joguei. Peguei um resfriado que durou semanas. Coisas de pessoas que moram no interior do Kentucky.

Meu coração aperta só de pensar que posso perde-la. Eu tento não ser pessimista, mas... o câncer voltou agressivo e Emília precisa estar forte para superar tudo isso. É como um filme que passa na minha mente e o final não é o meu favorito.

Conhecendo essa pirralha, eu sei que ela está assombrada com tudo, mas como uma boa Bennet, ela finge muito bem ser forte.

Me aproximo dela, já perdi de quantas orações silenciosas eu fiz para que ela ficasse bem.

Não posso te perder Emília, nossa família não suportará. Eu não irei sobreviver, só de pensar dói e me sufoca. Não quero viver aquele pesadelo novamente.

Eu queria que você estivesse aqui Eliel. Mesmo com todo furacão que passou em sua vida, você se manteve firme, aposto que daria uma força para nós aqui, uma solução. Um bendita luz no final do túnel.

No entanto,  eu sei de que alguma maneira você está nos ajudando.

Coloco um vestido florido e vou até a cozinha ver o que mamãe está aprontando. É a primeira visita delas aqui, Los Angeles é uma cidade que causa fortes impressões para pessoas reservadas como a minha mãezinha.

— O cheiro está bom. — digo a elogiando.

— Ensopado de carne. Aquele que você adora. — minha mãe responde. Eu tento desembaralhar o meu cabelo. — Fiz também bolo de carne assado, mas esse para o jantar. Você falou com o Oliver que ele é o convidado do jantar?

— Aham. — não e nem pretendo, no entanto será um desgosto para a mamãe. Tenho que arrumar um pouco de dignidade e convidá-lo.

Onde que eu posso achar isso

— Como está o papai? — pergunto.

— Tranquilidade é sobrenome dele. Está confiante, muita fé. Sabe, — ela iniciou cortar as cebolas. — os irmãos da igreja se juntaram e doaram um pouco para o tratamento da sua irmã. Seu pai desabou em choro.

— Wow, posso imaginar. Que benção!

— E quem fez, foi um garotinho lá, tem a idade da Emília, reza a lenda, que ele gosta da Emília. Seu pai passou o resto da semana brincando com sua irmã.