Coincidência ou não, quem ler minhas histórias já deve ter percebido que o capítulo 18 costuma ser intenso. Peguem a referência 😉.
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Vinte e cinco dias.
Vinte e cinco dias e não importa se somos os únicos nessa ilha ou não, estamos dedicando todo nosso tempo na companhia um do outro e meu corpo começa a demonstrar necessidade pelo dela.
Talvez eu esteja fazendo de Maria Luíza meu vício particular, minha mais nova obsessão. A única coisa que sei é que a quero ao alcance das minhas mãos e visão o tempo todo, saber cada passo seu se tornou imprescindível para mim.
Eu sou protetor por natureza e por isso, posso me tornar um pouco possessivo, mas é só cuidado e ela terá que lidar com isso, querendo ou não.
Proteger. Cuidar. Ensinar. Dar. Tomar.
Fazer parte dela.
Estou ficando insano com todos esses pensamentos. É inevitável não pensar ou desejar a menina quando ela é tudo que meus olhos enxergam, não tenho nada para me distrair e fugir do desejo. Antes, quando meus pensamentos estavam desordenados e eu necessitava pensar, tudo que eu precisava fazer antes era pilotar um avião, naufragar nas alturas, desbravar o céu e esquecer todos os problemas terrenos.
Eu me sentia uma espécie de semi Deus, não podia ou tinha o poder para mudar as coisas, mas era inalcançável quando estava voando, nada poderia me ferir e eu era o único a obter o poder sobre minhas escolhas.
Sopro o ar frustrado. Encarando a imensidão azul, imaginando todos os quilômetros que nos separam da civilização, não querendo abandonar minhas esperando de ainda ser encontrado.
Porra, eu não aguento mais esse lugar.
Levo minhas mãos para o meu cabelo, agarrando os fios dos dois lados da minha cabeça, apoiando meus cotovelos nos joelhos e forçando minha visão sobre a água extensa, compenetrado no ponto onde ela deixa de ser azul para ganhar um tom mais esverdeado.
A loira aparece nas minhas vistas, emergindo do mar como a droga de uma sereia e me enfeitiça, balançando os quadris em uma dança particular encantadora, fazendo todos meus sentidos acordarem. Maria Luíza me faz ir ao céu sem sair do chão, o sorriso de menina inocente fode com meu psicológico.
- E aí, gato. Você vem sempre por aqui? - Pergunta, sentando ao meu lado com um sorriso divertido nos lábios, respingando água em mim sem querer.
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Declínio - Série Irresistível. ( CONCLUÍDO- HINOVEL) ✓
Romance[SEM REVISÃO] Obs: Para maiores de 18+. Ele estava fazendo um favor para o melhor amigo, afinal, ele amava estar entre as nuvens e voar sob as águas do mediterrâneo era como andar de bicicleta para o duque da aviação, já havia feito aquele trajeto t...