Signe Dahl é uma jovem psiquiatra de sucesso. Ela recebe um convite para trabalhar no hospital da família que foi a patriarca da psicologia no país. O hospital de Aker.
Ela aceita o convite, pois além do desafio profissional havia um sonho de conhec...
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O som dos pássaros foi a melodia composta pela natureza para que acordasse Signe da forma mais sussinta possível. As grandes janelas abertas iluminavam o quarto e faziam expandir a doce melodia que vinha de fora.
Uma leve brisa batia no rosto de Signe que ao senti-la mexeu-se na cama. Ouvir o canto das aves acabou despertando-a, então colocando a mão no rosto protegendo da luz do sol abriu os olhos.
A mulher ainda muito confusa com o que tinha acontecido,sentia um gosto amargo na boca e ainda deitada, bateu seus olhos nos mosquiteiros que circundavam a cama. Não estavam abertos, mas como se milimetricamente postos e amarrados em cada uma das pontas dos suportes de madeira.
Signe coçava a cabeça na tentativa de puxar algo da memória, ainda um pouco dispersa, olhava ao redor fitando a beleza do local. As paredes brancas, uma cômoda de madeira e um antigo relógio de parede chamaram sua atenção.
Percebeu que estava com uma espécie de pijama de seda e não se lembrava de tê-lo vestido. Pelo contrário, não era a sua roupa, aquilo não era seu. Levantou-se da cama um pouco assustada e confusa, tentava colocar os pensamentos no lugar e aos poucos foi se lembrando. A proposta de trabalho, a viagem até Vigeland, o hospital...
— Meu Deus!, O doutor Sigurd.
Como se fosse um estalo, começou a se lembrar de tudo. Então quando preparava-se para sair do quarto, alguém bate na porta.
— Doutora Dahl, desculpe-me incomodá-la, mas o doutor Wedel a espera lá embaixo. Ele pediu para que vestisse isso — Uma mulher morena de coque havia aberto a porta entregando algumas roupas para Signe.
A doutora não gostou muito da ideia, mas não havia outra opção. Suas malas não estavam ali, e seus pertences pessoais muito menos. Vestiu as roupas a contra gosto e saiu do quarto determinada a saber como havia parado naquele dormitório.
Saindo do quarto, seguiu por um corredor onde haviam vários quadros espalhados pelas laterais das paredes. Seguiu em frente até avistar as escadas que davam na sala principal. De frente para a porta principal estava a mulher morena de coque ao lado do doutor Wedel, que assim que viu Signe soltou um sorriso.
— Dormiu bem doutora? — Ainda mantinha o sorriso no rosto.
— Doutor Wedel, não sei dizer, estou um pouco confusa. Sendo sincera, não me lembro de muita coisa sobre ontem.
— Entendo... Bom, posso resumir a você que, após subirmos os degraus, enquanto falava com você percebi que você parecia não se sentir bem, deu um passo em falso e caiu desacordada no chão. Levantei você com a ajuda de Aba e a levamos até o quarto. Fiquei preocupado, mas um tempo depois você acordou, conversamos um pouco e você foi dormir.
— Sério? É que tipo... Olha... Não sei... Não me lembro disso e... Não me lembro nem de ter vestido aquele pijama que eu estava.
— Deve ser o vinho que você tomou. Me desculpe, pois foi insistência minha, e como você estava cansada da viagem o vinho deve ter ajudado a derrubar você. Afinal, alguns minutos depois de conversarmos você disse que estava exausta e eu pedi para Aba levar-lhe até seu quarto. E bem... Não posso ajudar na parte sobre quem vestiu quem, pois Aba que lhe acompanhou.