Um pouco antes de servir o almoço, Susan recebe uma ligação de seu marido avisando que não poderia vir almoçar com a família. E por algum motivo, Anabel pensou que seria melhor assim. Se sentou de frente para Max e Billy, com roupas diferentes, se sentou ao seu lado. Diferente do que imaginou, não houve briga alguma até porque o único homem da mesa estava quieto desde quando chegou.
Susan admitiu ter gostado da castanha e não relutou muito em permitir que saísse com Max, desde que voltassem antes de escurecer. Ainda se ofereceu para ajudar a lavar os pratos mas a mulher foi enfática em recusar. Sendo assim, quando Max disse que iria pegar seu skate para poderem ir, Ana ia se sentar no sofá da sala e Billy passou por si a puxando pelo braço até seu quarto.
—O que foi? – perguntou quase tropeçando nos próprios pés.
Billy fechou a porta e a pressionou na madeira. Segurou seu rosto com uma mão e Ana reprimiu um sorriso.
—Não se faz de sonsa. – mandou e pressionou ela novamente.
—Desculpe. Eu feri seu ego? – perguntou cínica e sorriu abertamente, mesmo com as bochechas presas entre os dedos dele. A menor colocou suas mãos nos pulsos dele e sentiu ele se retesar, se afastando ligeiramente.
—Qual seu problema, garota?
Percebeu que sua forma de intimidá-la não funcionava mesmo. Mais cedo na escola, pensou que ela estava apenas mantendo a pose de durona, mas agora com os dois sozinhos percebeu pelo seu olhar que ela não estava de brincadeira.
—Nenhum. Mas parece que algo incomoda você. – afirmou se desencostou da porta levando o corpo do maior para trás. – Desculpa se você ficou chateado pelo carro.
—Para de ser cínica. – encarou os olhos azuis, mais claros que os seus, e se inclinou um pouco.
—Não estou sendo. É sério. – manteve o olhar dele. — Mas e você?
—O que que tem eu? – riu frouxo deixando a cabeça pender de lado.
—Vocês acharam que seria muito divertido me deixar pelada enquanto me caçoavam, não é?
—Do que está reclamando? Não aconteceu nada. – rebateu tentando manter a voz baixa. Não queria chamar a atenção de ninguém.
—Por que será? – foi irônica e revirou os olhos.
—Olha, eu não sei que bruxaria foi aquela, mas é melhor não acontecer de novo. – avisou ácido e empurrou o corpo menor com o seu.
—Com medo do escuro, Billy? – sorriu passando as mãos sobre os ombros dele. – Não se preocupe. Eu protejo você.
O maior ficou sem reação e ela viu sua deixa. Ainda tinha a tarde pela frente junto de Max. Caminhou até a porta e abriu, indo até a sala onde a ruiva estava no sofá desanimada.
—Vamos, Max? – chamou já indo para a porta. Viu a expressão dela se iluminar em um sorriso.
—Pensei que Billy tinha te expulsado. – comentou baixo no caso dele aparecer.
—Ele tentou. – respondeu rindo e acenou para Susan que apareceu brevemente para se despedir.
Antes que fossem ao centro da cidade, Anabel disse que precisava passar em casa não muito longe dali, para pegar seu skate. Abriu a porta e convidou a mais nova que ficou visivelmente tímida. Ofereceu o sofá para que esperasse e subiu para seu quarto. Anabel esperava não encontrar Dustin porque queria conversar com ele direito. Não queria que ele a tratasse como uma desconhecida, ainda se lembrava de quando chegou a poucos meses e a felicidade dele de ter uma prima morando com ele. Passaram algumas noites jogando e Dustin disse ter encontrado sua parceira perfeita.
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Bad Guy [REESCREVENDO]
ПриключенияAnabel viu sua vida agitada da cidade grande se converter em dias pacatos na cidadezinha onde seu primo morava. Mas os fantasmas do passado a perseguem e é necessário aprender a como se livrar deles. [Vou começar a reescrever algumas partes da histó...