CHAPTER 18

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VIOLET

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VIOLET

Todas as horas se passaram, menos as últimas horas que faltavam para chegarmos na costa Oeste. Harry e Victoria optaram por pegar a classe executiva, assim conseguiríamos descansar durante às cinco horas de voo, e eu estava o agradecendo a cada minuto que passava. Preferi não ficar na casa de minha mãe para não ter más memórias, então eu e Harry ficaríamos na casa de Victoria, onde tinha quartos de sobra para ficarmos.

Eu estava deitada no peito de Harry enquanto ele cochilava. Onde eu estava, me dava uma visão privilegiada de seu perfil. Uma de suas mãos estavam entrelaçadas em meu ombro e a outra segurava a minha mão. Sua cabeça estava maneada para o lado e sendo segurada por um travesseiro. Meu coração estava apertado, ele não deveria estar aqui. Ele estava cansado, acabou de fazer um show e estava enfrentando horas de viagem por minha causa.

Harry foi um anjo, conversou comigo durante as horas que ficou acordado para que eu não ficasse pensando no que teria que dar conta assim que chegássemos na costa Oeste. Minha pressão ainda estava baixa, mas depois em um longo cochilo, eu me sentia melhor. Styles me forçou à comer, mesmo que eu não estivesse com fome e só queria ficar quieta e presa em meus pensamentos.

Mas agora que ele estava dormindo, todos os pensamentos vieram à tona. Victoria e Jason dormiam da mesma forma, só que eles estavam hibernados. Ou seja, agora é somente eu e eu.

Fecho os olhos para tentar expulsar tudo aquilo que rodeava a minha mente, mas isso levou tempo demais e eu acabei cochilando.

— Hey, Letty. — ouço a voz grossa de Harry me chamar distante. — Já chegamos. — ele afagava meus cabelos e eu fui despertando gradativamente.

— Onde estamos? — perguntei ao tentar me acostumar com a claridade.

— No aeroporto, bobinha. — ele sorriu fraco, se sentando na poltrona. Me espreguiço e me levanto do meu assento, pegando minha bagagem de mão e saindo da aeronave o mais rápido possível.

Passamos por toda a parte burocrática e levamos alguns minutos para conseguir nossas malas. Quando finalmente saímos do aeroporto, pedimos um Uber e fomos para à mansão dos Hoffman. O trajeto foi um silêncio, além de cansados, estávamos sem saber como agir diante de uma notícia dessas.

Eu não sabia como reagir.

— Vamos deixar as malas em casa e já vamos para o hospital. — anunciou Tory, descendo do Uber.

— Tudo bem. — saio do carro e me espreguiço, tentando tirar todo vestígio do restinho de sono que ficou em meu organismo.

CAROLINA | ʜ.ѕOnde histórias criam vida. Descubra agora