CHAPTER 32

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VIOLET

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VIOLET

Dor.

Era a única coisa que eu sentia. Dói para abrir meus olhos, dói para me mexer, tudo dói. Mas o que mais estava doendo, era esse órgão localizado no lado esquerdo do meu peito, atormentado por angústia.

As últimas cenas que eu me lembro estavam martelando a minha cabeça, causando uma enxaqueca insuportável. Tudo se passava no modo repeat, eu não conseguia tirá-las dali. Não fazia ideia se era real ou apenas um sonho, mas seja o que for, eu estava odiando aquilo.

Tudo começava com ele puxando meu ombro e apontando aquela arma para mim, em seguida, eu encarava seus olhos, e logo após, uma forte dor me dominava e eu caia no chão.

Por que foi acontecer logo comigo?

Soava como um péssimo pesadelo, que eu não conseguia sair.

Abro meus olhos depois de muito esforço e rolo meus olhos por todo o local, percebo que estava em um quarto de hospital. Tento me sentar mas minha cabeça dói, gemo de dor ao tocar em um curativo.

Então não foi um sonho.

Volto a me deitar na cama e vejo que minha boca está seca e tampada por um nebulizador. O tiro dali e suspiro, voltando a olhar o quarto.

Vazio.

Porra.

Longos minutos angustiantes se passam e a única coisa que passava em minha mente era que eu morreria de sede. Nenhum vestígio de saliva estava em minha boca, minha barriga doía, minhas pernas estão formigando e eu nem preciso falar sobre a minha coluna.

Em um momento de luz, a porta é aberta. Harry entrou no quarto com buquês de flores, eu consegui contar três. Ele mal percebeu que eu estava acordada, seu rosto era sério enquanto ele colocava as flores em alguma lugar que meus olhos não conseguiram acompanhar. Ele tirou o seu celular do bolso e digitou algo.

Tossi algumas vezes por estar com a garganta muito seca e me arrependo disso logo depois, minha cabeça dói como nunca doeu antes. Grunhi de dor.

— Violet? — ele disse eufórico, vindo até mim e segurando minha mão. — Não faça movimentos bruscos, cuidado com seus pontos.

— Água. — peço, com a voz em um sopro. Ele assentiu com a cabeça e foi até um balcão, virando um pouco da água que estava na jarra em um copo com um canudo. O mesmo veio até mim e eu bebi aquela água como se fosse a última coisa que eu faria em toda a minha vida. Vejo Harry olhar os monitores ao meu lado e apertar um botão, provavelmente chamando as enfermeiras.

CAROLINA | ʜ.ѕOnde histórias criam vida. Descubra agora