CHAPTER 8

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VIOLET

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VIOLET

Abro a porta depois de ter enxugado as lágrimas que insistiam cair de meus olhos, dando de cara com um Harry preocupado atrás da porta. O meu humor de hoje estava totalmente diferente do meu humor da tarde anterior, onde o mesmo rapaz que me encarava preocupado, me deixou vermelha de tesão ao falar que me foderia sem pensar duas vezes.

— Hey... O que aconteceu? — ele disse entrando rapidamente, fechando a porta e me dando um abraço apertado. Ele me fez entrelaçar as pernas em sua cintura e se sentou na cama.

Era o tipo de abraço que eu precisava, era o empurrão que eu precisava para cair em um abismo de lágrimas. Eu soluçava em seu colo, ele amaciava meus cabelos enquanto me dava leves beijinhos no topo da cabeça.

— Shh... Está tudo bem, estou aqui. — ele resmungou e eu abracei seu pescoço, sentindo toda a pressão do meu peito ir embora. — Respire.

— Ha-arry. — solucei ao tentar falar, ele entrelaçou nossos dedos e apertou sua mão contra a minha, que a cobriu por ser o maior. — E-eu...

— Não, não diga nada. Se acalme primeiro, depois conversamos.

Minutos se passaram e eu fui acalmando gradualmente. Harry não deixou de me abraçar e me tranquilizar um segundo sequer, ele beijava o topo de minha cabeça enquanto dizia palavras reconfortantes que me fizeram acalmar-me rapidamente. Quando minha respiração se tranquilizou e as lágrimas se cessaram, me sentei ao lado de Harry, com os olhos mais inchados que o normal.

— Está melhor? — ele afagou minhas costas enquanto eu me sentava ao seu lado. Assenti um sim. Observo ele se levantar e ir até o frigobar, voltando com uma garrafa de água e me entregando. Bebo a metade de uma vez só e faço um coque no cabelo.

Me levanto, abro as cortinas e a porta de vidro, observando a tarde calorosa que fazia hoje e que estava totalmente o oposto de meu humor. Volto a me sentar na cama e Harry me observava preocupado.

— Desculpe por tudo isso. — murmurei cabisbaixa.

— Não se desculpe, estou aqui para te ajudar, lembra? — ele me olhava atencioso com suas íris verdes e eu assenti. — Quer me dizer o que aconteceu agora?

Ele tira seus tênis brancos e se deita na cama, me fazendo deitar em seu peito e ouvir as batidas de seu coração. Suspiro antes de começar a falar, ele precisava de uma explicação. Fiquei trancada no quarto o dia inteiro chorando, meus olhos estavam inchados e eu acabei de me desembrulhar de lágrimas em seu colo.

— Eu liguei para minha mãe pra dizer que eu havia realizado meu sonho e que sairia da Costa Oeste na próxima semana, eu me espantei com o fato de ela não ter desligado o telefone antes de eu começar a falar. Mas então, ela disse que preferia receber a notícia de que eu estava morta do que receber esse tipo de notícia. — ri fraco com tristeza. — Ela não vai mudar, Harry. Ela me abandonou e não quer me ver nem pintada a ouro. O que eu fiz para ser tão castigada assim? Por que que ela não me liga, por que que ela não quer me ver? O que eu fiz?

CAROLINA | ʜ.ѕOnde histórias criam vida. Descubra agora