CHAPTER 19

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VIOLET

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VIOLET

— Estou indo na minha casa, quer vir comigo? — perguntei para Harry que estava deitado no sofá da área de lazer enquanto mexia no celular.

— Você está insinuando que quer a minha presença? — ele semicerrou os olhos.

— Estou te convidando para ir na minha casa comigo.

— Mas se você está me convidando então você espera que eu vá. Isso significa que você quer a minha presença.

— Tudo bem, eu vou sozinha. — dou as costas e ouço sua risada. No instante seguinte, Harry me abraça por trás e deposita um beijo em meu pescoço.

— É claro que eu vou com você, Vilu. Estava apenas tirando uma com a sua cara.

— Isso é o que mais gosta de fazer, não é? — sopro uma risada irônica.

— Com você? — ele apontou para mim com as sobrancelhas arqueadas, e eu assenti em um gesto de cabeça confirmando. — Não, não é o que eu mais gosto de fazer com você.

Demorei alguns segundos para entender o que ele realmente quis dizer. Quando entendi o segundo sentido da frase, eu ri sarcástica.

— Vamos logo, Harry. — revirei os olhos ao tentar esconder a minha timidez e ele riu.

— Eu só vou colocar um tênis e já vamos. — ele correu para o segundo andar e eu contei um minuto até que ele descesse novamente, vestido em uma calça jeans clara, uma t-shirt e um vans no pé. Ele colocou uma boina preta nos cabelos e seus clássicos Ray-Ban nos olhos.

Nem preciso dizer nada sobre seu cheiro, não é?

Ele desceu as escadas colocando uma jaqueta e mascando um chiclete.

— Você não iria apenas colocar um tênis? — brinquei, ao ver que ele vestia uma roupa descente além da calça de moletom e uma blusa.

— Essas roupas apareceram do nada no meu corpo, acredita? — ele zomba, com a testa franzida e eu ri.

Caminhamos até o carro que Victoria havia nos obrigado à andar, já que Harry queria alugar um carro para ele. Eu praticamente briguei com Harry e Victoria entrou no meio da briga, dizendo que podíamos pegar o carro SUV preto que estava parado há muito tempo na garagem, o que fez com que a situação amenizasse.

Harry foi dirigindo enquanto eu dava as coordenadas. Claire havia me falado onde ficavam as chaves reservas para que eu pudesse visitar minha casa sem ser impedida, pelo menos um pouco de senso ela teve, já que ela nunca foi com a minha cara.

Suspiro ao encarar a casa térrea, ela estava da mesma forma desde a última vez que vim aqui. Saio do carro e me cubro das gotículas de chuva que caiam, correndo rapidamente até à entrada da casa de cor branca. Subo os degraus, entrando na varanda com duas cadeiras de balanço na parta exterior e coloco a chave na porta de madeira de cor marrom escuro. Observo a janela ao lado esquerdo e sorrio ao ver quem estava ali. Max, meu Golden Retriever estava agitado ao me reconhecer e seus latidos altos me fizeram sorrir.

CAROLINA | ʜ.ѕOnde histórias criam vida. Descubra agora