Capítulo 1

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P. V Manuel

Descobrir que mentiram para você e uma coisa complicada, quando você descobre isso você fica repassando cada coisas que te contaram no passado e tudo munda, sua perceptiva de vida munda e você não tem vontade de fazer nada.

No começo eu pensei que ficaria bem, porém eu percebi que viver em meio a tantas mentiras e a pior coisas que existe e você tenta mudar mas não consegue.

Eu pensei em me afastar de todos, mas eu jamais conseguiria fazer isso, por que a minha vida e diferente do que todos podem imaginar, eu não sou mais o mesmo Manuel que chegou em Buenos a vários meses, eu mudei.

Estou agora andando no meio da chuva e no meio de uma rua movimentada, eu não quero viver.

O meu passado minha infância, minha adolescência e até mesmo a minha vida adulta foi uma mentira e só quero que tudo mundo, quero não fazer mais parte de nada disso.

Eu sinto a chuva caindo sobre mim e vejo um carro vindo em alta velocidade na minha direção, fecho os meus olhos esperando o impacto, porém ao invés disso escuto uma parada brusca e sinto alguém segurar o meu braço.

- Manuel, meu Deus que merda você está fazendo. - Pergunto confuso.

Eu abro os meus olhos e percebo que não conheço a pessoa e fico pensando, como aquele homem sabe o meu nome, sabe eu nunca o vi antes na minha vida.

Manuel: Quem e você? - Pergunto confuso.

- Isso não importa agora garoto, você pode ficar doente, vamos eu vou levar para sua casa. - Diz me fazendo entrar no carro.

Ele dirige em alta velocidade e eu fico apenas pensando em como aquele homem que não parece ser muito mais velho que eu sabe que eu sou, porra eu só queria saber o que esta acontecendo, era para ter morrido, eu quero isso.

Quando ele para o carro, percebo que estamos em frente a casa do Antônio e eu estranho isso, porra que merda esta acontecendo.

Ele me faz descer do carro e abre a porta quase a arrombado, em seguida ele entra na casa me faz sentar no sofá e sai andando pela casa a procura de alguma coisa, sendo que todos estão na sala o encarando, inclusive o Antônio.

O Vitor foi com um amigo para Espanha, então na casa do Antônio estão apenas o Alex, Paula e Claramente o próprio Antônio.

O homem volta novamente com roupas que tenho certeza que são do Alex e uma toalha, ele faz tudo na frente de todos, tipo ele começa a tirar a minha roupa e troca toda a minha roupa na frente deles e me enchuga.

Manuel: Para, você tá sendo ridículo. - Digo quando ele, termina de me vestir, ele só não colocou a cueca ainda bem que ele não tentou tirar.

- Eu vou te matar Antônio, porra ele tentou se matar seu desgraçado, o nosso pai já está morto e você deveria ter protegido ele, eu te odeio. - Grita com raiva.

Antônio: Como assim ele tentou se matar, Christian? - Pergunta me olhando.

Christian: To putasso com você Antônio, se eu tivesse atropelado o meu sobrinho eu te mataria seu idiota, você só escondeu ele por que o nosso pai não queria arruinar a fama da família dele, eu posso ter apenas meus 24 anos, mas sou mais inteligente que você seu burro. - Grita quase batendo no Antônio.

Manuel: Chega, era para mim morrer. - Grito com raiva.

Christian: Nem ouse pensar nisso Manuel. - Diz me olhando. - Você Antônio vai cuidar do seu filho se não eu tiro você da porcaria dessa casa.

Antônio: Christian, ele não quer ficar aqui. - Diz me olhando. - Você está nervoso, acho melhor você descansar.

Christian: To nem ai se ele quer ficar com você ou não Antônio, ele e seu filho e você tem que cuidar dele. - Diz meio triste. - Você sabe o que eu sofri com nosso pai, ele nunca foi um como um pai para mim e te fez ficar longe do seu filho e olha você está ficando que nem ele.

Antônio: Cris, você sabe que eu te amo e o que entendo o motivo de você estar tão estressado, mas quero que saiba que tem coisas que estão fora do meu controle. - Diz nervoso.

Christian: Eu to chateado com você. - Diz nervoso.

Manuel: Chega tá, era para você ter me atropelado e eu estar morto uma hora dessas, mas não voce tinha que me trazer para casa desse homem, eu já disse que não quero fazer parte da vida dele. - Digo chorando. - Eu queria estar morto.

Christian: Você acha que eu não tentei me matar na sua idade garoto, era para ter morrido também só que o imbecil do meu irmão me salvou, ele se tornou isso que e por causa do nosso pai, então eu realmente nunca mataria ninguém, principalmente o meu sobrinho. - Diz me olhando. - To cansando.

Alex: Irmão? - Pergunta confuso. - Meu pai não tem irmãos.

Christian: Claro que tem garoto, eu to cansando. - Diz me olhando.

Antônio: Manuel faz o favor de levar o Christian para o quadro, ele não vai se nao ter certeza que você está bem. - Diz suspirando. - Você está doente, não deveria fazer esforço Cris.

Christian: Durante anos ele dizia que eu era o filho com falhas, ele tentou me matar quando eu era apenas um bebê. - Diz suspirando.

Eu me levanto do sofá e puxo o tal Christian, eu vou para o quarto que eu costumava dividir com o Vitor, logo eu fecho a porta e me sento na minha antiga cama e fico pensando, no vazio que a em mim.

Christian: Olha Carinha, sei que queria estar morto e tudo mais, só que eu não poderia deixar isso acontecer. - Diz sentando, ao meu lado.

Manuel: Por que? - Pergunto vendo ele tossi.

Christian: Quando eu descobrir sobre o meu pai eu fiquei que nem você, meu pai quando sobre a minha existência ele pagou a minha mãe para me matar e ela tentou fazer isso durante os nove meses que fiquei na barriga dela, Manuel eu cresci achando que o meu pai estava morto e morando com outra família, quando eu tinha meus 12 anos eu descobrir quem era o meu pai e tive que ir morar com aquele monstro que nunca contou a ninguém a verdade sobre mim, eu tinha pais não biologia e depois que aquele homem pegou a minha guarda eu mal os vía, mas quando ele morreu eu voltei com para eles e me afastei do Antônio. - Diz pausadamente. - Meu irmão quando descobriu sobre a gravidez da sua mãe, ele ficou feliz e pensou em se separar da Paula para ficar com você, porém novamente o meu pai tentou destruir uma vida, ele era um monstro. Eu te salvei, por que conheço o meu irmão e sei que ele sofreria se te perdesse e outra não iria querer ter atropelado o meu sobrinho favorito.

Manuel: Sou seu sobrinho favorita? - Pergunto emocionado.

Christian: Sempre será.

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