Happy Dreams

Capítulo 8

P. V Manuel

Tem coisas que você nunca imaginaria que poderia acontecer com você e quando acontece, você procura entender por que aquilo esta acontecendo comigo e no meu caso tudo mudou, eu não sei quem eu sou, mas sei que sou amando, eu tenho várias pessoas a minha volta e umas eu sei que estão sendo sinceramente e outras eu não sei, confuso e uma palavra que pode me resumir nesse momento.

Hoje já faz 4 dias que eu estava no hospital e por isso fui mandando para casa, estou ficando na casa do Homem que diz ser meu pai e apesar de eu não conseguir confiar nele eu concordei em vim para cá e o para não me deixar sozinho o Chris também veio, porém no momento ele está durmindo.

Antônio: Ei filho, podemos conversar? - Pergunta parando, na porta do quarto.

Eu me sento na cama com um pouco de dificuldade e sorrio, em seguida eu uso minha cabeça para confirmar que podemos sim conversar e ele entra sorrindo no quarto.

Manuel: O que você quer conversa? - Pergunto confuso.

Antônio: Eu nunca fui um pai para você e o Sam estava certo quando disse que eu descobriria o erro que cometi por te esconder a verdade durante tantos anos quando estivesse perto de te perder e eu quase te perdir filho, sei que nossa relação nunca vai ser uma relação normal, mas espero que não seja tarde demais para ser seu pai. - Diz sorrindo.

Eu abraço ele por algum motivo que desconheço, sabe eu senti essa necessidade e ao mesmo tempo que eu abracei ele, uma lembrança vem na minha mente, mas não e uma memória de agora e sim da minha infância.

Lembrança on

- Minha mamãe, vai me achar e vai me tirar daqui.

- Quando isso acontecer você já estará morto, aquele sem noção do meu filho não deveria ter traindo a esposa com a vadia da sua mãe. - Grita com raiva.

- Não chama a minha mamãe, disso.

- Tanto faz garoto, diga adeus.

Um homem velho aponta uma arma na cabeça da criança que apenas começa a chorar, o mais engraçado e que estou vendo aquilo como se eu não tivesse lá, mas eu sinto que aquela criança era eu.

Eu vejo um homem se aproximar silenciosamente e bater na cabeça do Homem Armando, ele pega o garotinho no colo e sai correndo com ele, o pequeno chorava e estava abraçando ao homem.

O homem dirige até estar bem longe daquele lugar, ao ver que esta bem distante ele para o carro e abraça o pequeno e fica falando palavras para deixar a criança mais calma e quando ele para de chorar, uma única frase e ouvida no carro.

- Eu te amo filho, não vou deixar que ele te machuque jamais.

Lembrança off

Eu abro os meus olhos e sinto um necessidade enorme de chorar e eu faço isso, eu me afasto de Antônio e me sento na minha cama e começo a chorar.

Ele me olha confuso e parece estar preocupado comigo e chama o meu nome várias vezes, mas ele se desespera ao ver que eu não estou conseguido parar de chorar, ele pega o telefone e sai correndo enquanto o Chris fica me olhando da cama que ele estava durmindo, até poucos minutos atrás.

Lembrança on

- Quem será que devo matar primeiro, você ou essa mini vadia. - Diz apontando a arma, para uma menina.

- Por que esta fazendo isso? - Pergunta a minha versão infantil.

- Não era para nenhum de vocês existirem. - Ele grita e atira na menina e voa sangue dela nele.

Eu vejo a garota suspirar olhando para minha versão infantil e com as mais dandas ela diz a uma última coisa antes de morrer.

- Eu te amo primo, não deixar ele achar o meu papai. - Ela diz aquilo e depois acabar morrendo devido ao tiro.

- Por que?? - Grita com raiva. - Você e um monstro, matou a Mia ela e inocente.

- Por que ela e vocês são filhos de filhos meus e são coisas que não deveria existir, vocês estragaria a minha reputação se soubesse de vocês. - Ele grita com raiva. - Agora me diga, onde está o Andy.

- Eu não sei, apenas Mia sabia e você a matou.

Lembrança off

Eu sinto uma dor enorme no peito.

Manuel: Mia. - Eu grito com toda a força que me resta.

Eu vejo a Bia entrando no quero juntamente com um médico e Antônio, eles estavam aqui para cuidar de mim, mas depois disso que eu me lembrei eu só quero chorar, mataram uma pessoa na minha frente, mataram a Mia.

Bia: Amor, fica calmo, vai ficar tudo bem. - Diz tentando me acalmar.

Eu apenas olho para o Antônio e estendo os meus braços para ele, ele me pega no colo e o médico continua me examinado.

Antônio: O que esta acontecendo filho? - Pergunta mexendo no meu cabelo.

Manuel: Ele matou ela, ele matou a Mia. - Digo chorando agarrado a ele. - Você não mentiu, eu que esqueci.

Ele me olha confuso e depois de alguns minutos parece estar entendo o que estava acontecendo, ele me abraça com força e fica mexendo no meu cabelo e eu fico chorando até que eu consigo me acalmar e só então me dou conta do que esta acontecendo, o quarto esta cheio, Bia, Alex, Sam, o médico, a mãe do Alex e o meu tio Chris.

Antônio:  Quem e Mia querido? - Pergunta me deitando na cama e me cobrindo.

Manuel: Ela estava comigo naquele lugar, ele a matou na minha frente, ele gritou que nos éramos coisas que não deveria ter existindo, ele queria a gente morto e se nao fosse você papai, ele teria me matando também e junto comigo teria levando o segredo da Mia. - Digo vendo ele pegar a minha mão.

Antônio: Que segredo querido? - Pergunta preocupado. - Pode me contar, ele já está morto e não poderá nunca mais te fazer mal.

Manuel: A localização do Tio Andy. - Digo suspirando e vendo a Bia se deita na cama comigo.

Antônio: Filho o médico deu um calmante para você se acalmar, a Bia vai ficar aqui com você e o papai vai arrumar umas coisas, você se importa de ficar com ela? - Pergunta preocupado.

Manuel: Não me importo. - Digo olhando para a Bia. - Ela era minha irmã, filha da minha mãe com Andy, eu não pude Impedir. - Digo fazendo ele se virar para mim.

Antônio: Durma filho, quando você acordar a gente conversar. - Diz saindo do quarto.

Eu me ajeito na cama e abraço a Bia, em questão de segundos percebo que ela está mexendo no meu cabelo e isso me faz começar a durmir e não demorar muito para que eu esteja completamente entregue ao sono.