Capítulo 16

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P. V Manuel

Assim, que completou duas semanas do acidente, eu já estava andando sozinho novamente e até hora não teve nenhuma aparição do meu indesejável avô, o homem que quer nos matar.

Antônio esta em segurança por que ele não faz parte dos indesejáveis que aquele homem quer matar, por isso eu e o Alex montamos um plano e vamos o executar ainda hoje se possível.

Alex: Já está tudo pronto, Manuel. - Diz entrando no quarto, com duas bolsas.

Se queremos sair de casa e nos manter vivo, temos que levar comida com a gente e por isso, o Alex colocou comida nas bolsas para a gente, claro que escondido de todos, pois não queremos que desconfiem do que estamos fazendo.

Manuel: Todos estão durmindo? - Pergunto pegando uma das bolsas e colocando, as roupas minhas.

Já e noite e como a gente tinha planejando, a noite será a melhor opção para saímos daqui e ficamos seguros, afinal eu duvido que aquele imbecil imagine que fugimos pelo lado de trás da casa e também nossa família jamais imaginaria que faríamos isso, já Antônio não sabe muitas coisas, mas ele acabou descobrindo que o pai dele está vivo, afinal eu e a minha boca grande comenteu da Mia.

Alex: Estão sim, conferi todos.- Diz abrindo a janela do quarto. - Temos que ir.

Manuel: Temo que tomar cuidado também Alex. - Digo suspirando.

Nos dois saindo pela a janela com cuidado, afinal estamos no segundo andar da casa e eu acabei de me recuperar de um acidente, não quero cair e me machuca novamente.

Depois de saímos da casa em segurança, nos pulamos o murro de trás da casa e saímos correndo, entrando assim, na floresta que tem atrás da casa do Sam, espero que ninguém perceba que estamos andando por aqui, principal o cara que quer nos matar.

Alex: Esta bem? - Pergunta me vendo, sentar debaixo de uma árvore,digamos que já andando bastante.

Manuel: Só com sede. - Digo tirando a minha blusa e a rasgando. - Temos que ir.

Alex: Você acabou de rasgar sua blusa. - Diz rindo e me entrega uma latinha de refrigerante.

Manuel: Estamos em uma floresta. - Digo colocando a blusa que eu tinha rasgando, na bolsa com roupas. - E para caso a gente machuque.

Alex: Isso e uma boa ideia. - Diz enquanto nos andamos.

Manuel: Vamos conversar sobre uma coisa. - Digo suspirando.

Alex: Que coisa? - Pergunta confuso.

Manuel: Qualquer coisas que aconteça, eu quero que prometa que vai sair correndo sem olhar para trás, eu vi uma irmã morrendo na minha frente, não quero ver outro irmãos morrendo. - Digo suspirando.

Alex: Andamos muito irmão, você quer descansar? - Pergunta preocupado.

Manuel: Eu seu durmir agora vamos perder tempo Alex, teremos que ir andando. - Digo suspirando. - Sei que parece excessivo da minha parte, mas temos que esta o mais longe possível daqui, antes que alguém descubra que saímos da casa.

Alex: Para onde você pretende ir? - Pergunta confuso.

Manuel: Para um lugar, onde estaremos seguros e vamos receber um treinamento, se aquele homem não nos seguir, prendendo ir para a Fortaleza.

Alex: Fortaleza? - Pergunta confuso.

Manuel: E um lugar, onde e impossível que aquele homem entre. - Digo me encostando na árvore novamente.

Alex: Chega Manuel, você tá cansando e da para ver isso. - Diz preocupado.

Manuel: Vou ficar bem, vamos fazer assim, andamos por um certo tempo e depois se eu ou você não conseguimos a gente para em algum lugar seguro e a gente descansa, pode ser? - Pergunto voltando a andar.

Alex: Ok, mas qualquer coisa você me falar, por que não quero ser culpado por ter acontecido alguma coisa com você. - Diz me abraçando de lado. - Vamos.

Nos saímos andando e no meio do caminho começa a chorar, porém a floresta e grande e aposto que quando saímos daqui vamos entrar em uma estranha que não seja muito longe da Fortaleza, bom eu espero, afinal não tenho certeza onde ficar essa Fortaleza, pois perdi a memória.

Nos estamos andando debaixo da chuva e estamos nos molhando bastante, não muito por causa das árvores, mas eu creio que até a chuva parar nos vamos molhar bastante, confesso que estou cansando, mas não quero dar o luxo de durmir e ser pego por aquele homem, sei que ele não esperaria que a gente tivesse saindo pelos fundos, mas eu tenho medo e isso e normal, afinal ele matou a minha irmã na minha frente a anos atrás.

Alex: Ainda bem que coloquei o meu celular dentro da bolsa e dentro de uma sacola, senão ele poderia já ter queimando. - Diz pensativo.

Manuel: Se ele queimar, a gente pede outro para o Andy. - Digo sorrindo. - Falando nisso, eu também preciso de um celular.

Alex: Meu pai iria te dar, mas meio que ele ta sem grana pelo que você e o Chris fizeram. - Disse rindo.

Manuel: O que a gente fez? - Pergunto curioso.

Alex: Vocês literalmente compraram muitas coisas na conta do papai, foi no dia que sofreram o acidente. - Digo meio triste. - Fiquei com tanto medo, de te perder.

Manuel: Sou forte o suficiente para saber que tinha que ficar aqui com vocês, então se preparar que ainda terá que me aguentar por muito tempo. - Digo o abraçando.

Alex: Eu te amo cara.

Manuel: Também te amo, Cara.

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