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°Augusto°

Despertei sentindo algo quente em meu rosto, abri os olhos e os fechei rapidamente vendo a claridade do sol na minha direção. Já é de manhã? Eu não devia ter dormido tarde ontem. Levantei com a mão no rosto e fechei as janelas e cortinas que deixei abertas ontem.

- Augusto? acordou querido? - escutei a voz da minha mãe e em seguida batidas na porta.

- mãe.

- se apresse filho, hoje tem aula. - esqueci completamente disso, eu concerteza devia ter dormido mais cedo ontem em vez de ficar até tarde assistindo desenho.

- bom mãe.

Olhei a hora, 6:10 da manhã, arrumei minha cama e fui tomar banho.
Banhos me acalmam e eu estou meio nervoso, sempre fico quando se trata da escola. Acho que as pessoas de lá não gostam muito de mim, estudo lá a dois anos e não tenho amigos, só a alia ela é a única que fala comigo mas ainda assim eu me sinto sozinho já que nós só nos vemos na escola porque ela trabalha. Isso me deixa triste pois não tenho ninguém pra me companhia. Muitas vezes quando não estou na aula, estou na biblioteca com ela ou sozinho.

Meu nome é Augusto, tenho 18 anos e tenho certo grau de infatilismo, ele várias as vezes e posso regredir muito mas isso é difícil de acontecer pois me forço a reprimir isso. Meus pais sabem? Mais ou menos mas eu ajo normalmente quando estou com eles. Alia sabe, na verdade ela descobriu eu acabei regredindo na frente dela e ela me ajudou e me tratou muito bem. Ela me tratou como uma criança e eu me senti bem quando ela o fez. Com ela eu posso ser como eu sou. Acabei desenvolvendo TOC também.

Dizem que desenvolvemos infatilismo e outras doenças psicológicas quando temos algum trauma de infância. Isso pode ser verdade, meu maior trauma foi a minha mãe, o jeito pelo qual ela me tratava e por ter me abandonado sozinho na rua. Não lembro muito bem como cheguei no orfanato mas não foi aquela mulher que me deixou lá. Ela me jogou na rua e foi embora me deixando sozinho na chuva e no frio.

No orfanato eu conheci uma pessoa muito importante,ela foi minha única amiga lá e se tornou muito importante para mim. Mas tivemos que nos separar e isso me deixa triste até hoje. Ainda tenho esperanças de encontrar ela.

Enxuguei as lágrimas que rolavam pelo meu rosto e tomei banho.

Estava fazendo sol mas o clima estava frio como sempre. Me arrumei e peguei a mochila, meu celular, os fones e um moletom azul.

Desci até o cozinha, meus pais estavam sentados conversando e comendo.

- Bom dia. - sorri para eles e me encostei no balcão.

My Dear Sunshine Onde histórias criam vida. Descubra agora