- O que foi anjo?
- Eu gosto de você jade mas tenho medo de não dar certo, e você me deixar.
- Por que você pensa isso meu bem?
- Por que eu sou defeituoso, tenho isso de agir com uma criança as vezes e você não quer um cara defeituoso, e você deve...
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Achei meu ponto fraco. O guto usando chupeta. Se bem que pensando bem o meu ponto fraco seja o próprio guto. Ele tava tão fofo e percebi que ele relaxou ao por a chupeta na boca. Eu vou morrer de amores.
Deixei ele sentado no sofá enquanto fui olhar se o almoço tava pronto. Temos uma cozinheira que não é bem só cozinheira. Temos ela como parte da família. O nome dela é Amélia e ela é uma fofa.
Olhei as panelas e vi a comida já pronta. Meus pais não viriam para almoçar e eu não vou chamar o pestinha. Aquele ali já deve ter comido faz tempo.
— Vamos almoçar guto? — chamei ao chegar na sala onde ele continuava como eu deixei. Ele apenas assentiu com a cabeça e continuou a sugar a chupeta. Notei que ele brincava com seus dedos e estava meio quieto mais do que o normal.
Deixei isso de lado e ele se levantou me seguindo até a cozinha a passos lentos.
— Você come de tudo?
— Shim — a sua voz saiu abafada por causa da chupeta.
— então eu vou colocar no seu prato tudo o que tem aqui. — ele assentiu.
Tirei dois pratos do armário e fui montado nosso pratos. O frango estava em cubinhos e o cheiro estava maravilhoso. Procurei os tarelhes e os juntei aos pratos. Me sentei ao seu lado e coloquei seu prato a sua frente. Ele seguida enchi dois copos com suco de morango.
Comecei a comer e Augusto olhou por um tempo para seu prato e fez uma carinha confusa. Depois pegou a colher e começou a comer um pouco devagar. Algumas vezes a comida escapava da colher e ele murmurava algumas coisas. Estava perto de terminar o meu quando escutei um barulho. Olhei pra Augusto que estava meio sujo e sua colher estava no chão e um pouco de comida também. Olhei para ele que continha uma expressão de choro no rosto logo em seguida lágrimas caíram de seus olhinhos.
— Diculpa — murmurou, é difícil ele falar desse jeito comigo. O mesmo sempre se esforça pra falar direito. Então escutei soluços e o choro aumentou. O não. Ele havia regredido. O que eu faço agora?
— Ei bebênãoprecisachorar. Estátudo bem. — tentei lhe acalmar.
— Num bliga com o guto. Pu favo. Num foi poque o guto quis. — Não deu certo. Seu choro aumentou mais e ele repetiu desculpa várias vezes.
— shiii tudo bem bebê. Não foi culpa sua. Não tem problema. Você quer ajuda pra comer?
