*******************Nota da autora************************
EI PARA TUDOOOOO, JÁ DEU UM ESTRELINHA? AINDA NÃO? CORRE, BASTA APERTAR NA ESTRELINHA NO CANTO INFERIR. SEU VOTO NOS AJUDA MUITO!
"A castidade é a mais anormal das perversões sexuais." -Aldous Huxley
Diego Ferraz
Aponto a arma para os três cretinos que chutam a mulher sem piedade. Assim que escutam minha voz, param e me olham.
- É melhor não se meter cara. (Um deles me alerta e eu apenas gargalho com irritação.)
- Se eu fosse vocês, realmente não se metia comigo, soltem ela imediatamente.
- Quem você pensa que é? (O homem maior, com uma cicatriz no rosto se aproxima de mim.)
- Eu posso ser seu pior pesadelo. (Me aproximo também.)
- Somos três você sabe o quão ridículo está sendo? (A irritação começa a atingir.)
- Se soubesse quem eu sou não falariam isso. (Sem mais enrolação, golpeio o homem com um murro em seu rosto e atiro em um dos seus amigos, ele se debate preso a mim. E soca minha barriga, não me importo e chuto suas bolas o fazendo cair, pego o aparelho de choque, no bolso esquerdo e o atinjo. Vejo o terceiro, puxando a mulher, mas atiro em sua perna esquerda, antes que ele o faça. Muito estranho, eles não tinham uma arma? Me aproximo do corpo ensanguentado no chão.) Você consegue me escutar? (Não tenho resposta.) Preciso sair, daqui, antes que eles se levantem. Passo minhas mãos pelo seu pescoço e ela imediatamente abre os olhos.)
- Tira a mão de mim... (Ela grita.)
- Eu preciso lhe tirar daqui, antes que eles levantem. (Seus olhos vão para os homens no chão e vejo seu rosto vacilar.) Você precisa de um hospital.
- Não, por favor não... (Seus olhos se enchem de lágrimas.) Me tira daqui. (Ela aperta meu braço.)
- Posso pegá-la? (A questiono, devido sua repulsa ao meu toque.)
- Sim... sim... (Sua voz sai tão fraca quanto um sussurro, a pego no colo e quando estou saindo do beco vejo os policiais andando de um lado para o outro.)
- Porra eles já descobriram.
- O que você... (Ela me olha assustada.)
- Sei que parece estranho, mas digamos que eu só do bem e eles são do mal. (Ela olha para a direção que aponto.) Precisamos sair daqui imediatamente. (Encarar 3 foi fácil, principalmente porque estavam sem arma, mas esses policiais, eu realmente estou fora. Me escondo atrás de um carro estacionando, com a mulher ainda em meu colo, ela não diz nada apenas observa. Corro para o beco, onde o carro está estacionado, mas sou pego em flagrante.) Porra! (Coloco ela no banco rápido e corro abrindo a minha porta. O tal Varella corre em minha direção.) Não quero lhe assustar, mas poderia segurar firme, por favor? (Dou partida e saio em disparada.)
Após 5 minutos estamos muito longe daquele lugar, respiro fundo, que noite! Pego a caneta gravadora e coloco no compartimento do carro, e só então me dou conta que a mulher ao meu lado está desacordada. Caralho, eu preciso levá-la ao hospital... Imagens do seu pedido entre lágrimas veem em minha mente, ela não quer ir ao hospital, deve haver algum motivo. O que eu faço? Olho seu corpo e observo o quanto está frágil, sua roupa está rasgada, ela não porta nenhum objeto estranho. Penso bem, devido a minha escolha repentina, creio que ninguém estava me seguindo, e também foi uma cena verídica. Acho que não corro perigo, faço a volta e sigo para o trajeto da minha casa. Estaciono o carro e a pego em meus braços, ela continua apagada, isso não é certo, ela precisa de um médico, entro no elevador e vou para meu andar.
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O juiz (Degustação completo na Amazon)
ChickLitUma noite escura e um coração em chamas, o ritmo latente da pulsação acelerada, as buzinas e faróis acalorados e um sentimento entorpecente, por alguns segundos teria sido o fim, mas foi a epifania da consciência, ironia do destino? Talvez, mas já e...