Capítulo VII

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*******************Nota da autora************************

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"Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas."          -Luis Fernando Veríssimo

Diego Ferraz

Quando ouvi os gritos de Luna, e Paty me chamando fiquei completamente assustado, não sei ao certo o que passou pela minha cabeça, mas sai como um louco do escritório e corri pela casa, nada pode acontecer a essa mulher, não enquanto ela estiver sob os meus cuidados, chego no quarto e ela está completamente desesperada, já a vi assim, quando a trouxe e os médicos apareceram. Me aproximo dela e a abraço, ela está ainda mais agitada e parece estar com ódio de Paty, pois a olha como se fosse um monstro, deito sua cabeça em meu peito impedindo que ela a veja. E então patrícia começa a mudar a música, apenas peço que ela tenha calma e respire fundo. E como se fosse um passe de mágica Luna apaga em meus braços.

- Pode deitá-la. (Paty toca em meu braço e assim o faço.)

- O que foi isso?

- Uma técnica de relaxamento com hipnose.

- Não estou falando disso, o que aconteceu?

- Ela entrou em crise, isso é comum quando se faz terapia.

- Então para descobrir quem é, ela terá que passar por isso sempre?

- Infelizmente sim Diego, pelo que acabei de perceber, na verdade já suspeitava pelos relatos de Nicole, mas vendo, pude confirmar. O caso dela é extremamente grave, dei uma olhada no laudo médico enquanto fazia as perguntas e ela perdeu a sensibilidade, geralmente nascem pessoas com essa doença, mas adquirir em idade adulta é um caso excepcional, e vendo sua perda de memória, não resta dúvidas, ela tem um trauma que interfere não só na sua psique, como no seu físico. O tratamento é capaz de fazê-la recobrar a memória, pois a mesma foi perdida pela situação, a qual vivenciou, no entanto, não é apenas sua memória que está em questão como também seus sentidos sensoriais. Ou seja, ela precisa de um tratamento intensivo e de preferência com pouco espaço de tempo, para que sua perda de memória não seja definitiva, assim como a doença.

- Então está me dizendo que ela precisa de um tratamento intensivo imediatamente?

- Sim!

- Mas, se ela se agitar dessa forma antes de recuperar sua coluna, não poderá sobreviver.

- O médico determinou uma data até a sua recuperação?

- Não de forma geral, pois a situação dela é delicada, mas informou que em uma semana, ela começaria a andar e retiraria as faixas.

- Então podemos esperar até lá. Porém, ela não pode de forma alguma, ter pensamentos, toda vez que ela lembrar de qualquer detalhe esse mesmo episódio acontecerá. Pelo que percebi, não são as perguntas que fazemos que a fazem recuar, são seus pensamentos. Eles devem estar vindo aos poucos e ela confunde realidade com imaginação.

- E o que fazer nesse caso?

- Irei passar alguns medicamentos fortes, que irá fazê-la ficar mais calma e consequentemente a deixará quase sedada. Se deixarmos ela em pause durante uma semana, os choques não vão atrapalhar a sua recuperação e não haver complicação da sua memória, toda vez que ela estiver aqui e lembrar algo, sua cabeça vai força-la a esquecer...

O juiz (Degustação completo na Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora