Capítulo II

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*******************Nota da autora************************

EI PARA TUDOOOOO, JÁ DEU UM ESTRELINHA? AINDA NÃO? CORRE, BASTA APERTAR NA ESTRELINHA NO CANTO INFERIR. SEU VOTO NOS AJUDA MUITO!

"O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência."

-Henry Ford

Boneca

Preciso de água, me arrasto até a mesa e consigo alcançar o jarro, minha perna acorrentada não me permite levantar, trago o objeto até o chão e me sirvo, sinto minha garganta agradecer. Meu corpo dói, quanto tempo estou aqui? A parede marca 375 palitos, será que esqueci algum? Observo o pequeno quarto rosa e me pergunto, como cheguei até aqui. Minha cabeça lateja, flashs surgem em minha mente e sinto um calafrio pelo meu corpo, de novo não. Minha respiração começa a acelerar, dois estranhos aparecem, eles pedem ajuda e não consigo... tenho que respirar, estou sufocando, minha garganta se fecha. Aperto minhas coxas e vejo minhas unhas adentrarem a pele, sangue começa a descer, mas não consigo sentir dor. O ar está sumindo, minha garganta está sem ar, preciso respirar. A porta se abre e ela vem ao meu encontro.

- Senhorita, você precisa parar agora! (Não consigo escutar sua voz.) sinto meu corpo afundando.) SENHORITA! (Os gritos ecoam pelo pequeno quarto, e apenas sinto um líquido banhar meu corpo. É sangue..., mas, por que não dói? O ar não quer aparecer e sinto que estou à beira do precipício. Talvez fosse melhor, a vista aqui do alto é tão lida, sorrio, e sinto uma pontada em meu braço, tudo se apaga novamente.)

-EU MANDEI VOCÊ ACORDAR! (Um liquido gelado me acerta e sinto meu corpo se eletrizar.) Deu outro showzinho boneca? (É ele... meu corpo entra em choque e tento me afastar.) Você sabe que isso não adianta, não é? (Ele senta na cadeira e me olha.) Ah boneca, você não sabe como me excita com esse seu medo. (Ele gargalha e retira o cinto da sua calça, meu corpo treme, de novo não.) Por que você não aceita de uma vez, eu sou e serei o único homem da sua vida, por que não aceita de uma vez, relaxar pode ser mais divertido.)

- Você é um doente... (Digo entre lágrimas, eu não aguento mais isso.)

- Sim, um doente que ama acabar com essa buceta. (Outra risada, e meu cérebro parece entrar em colapso, me afasto ainda mais.) já se passou muito tempo para fazer joguinhos boneca, eu já disse você é minha, SOMENTE MINHA. (Ele retira a blusa.)

- Por favor não... (Lágrimas banham meu corpo, enquanto sua calça é abaixada.)

- Sabe o que mais me excita princesa, (Ele está se aproximando, tento me afastar ao máximo, mas a parede demarca meu último milímetro de segurança, quando isso vai acabar?) é escutar seu choro de dor, olha como já fico duro, só de ver a sua repulsa.

- Não... (Meu corpo treme.) Por... favor... (Ele puxa a corrente me trazendo até ele e minhas lágrimas são as únicas a me acompanharem, eu só preciso sair daqui)

...

- O que houve com você? (Ela me olha com tristeza, analisando as marcas dessa vez.) Meu Deus, acho que nunca a vi tão machucada. (Sinto sua voz embargada.)

- Por que está aqui? (A pergunto fraco, minha voz não consegue mais sair direito.)

- O que está dizendo? (Suas mãos seguram um objeto de metal e ela parece costurar minha pele.)

- Você não é como eles, por que está aqui?

- Não vamos falar nisso, você conseguiu dormir essas noites?

- Qual o motivo, você não é má como eles.

- Eu vou lhe dar um medicamento a base de morfina.

O juiz (Degustação completo na Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora