Capítulo XXVIII

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Olaaaaaaaaaaa meus amores, sumida é pouco para meu nome, eu sei! Mas, me perdoem, estava com alguns probleminhas pessoais, nada demais, só que acaba bloqueando algumas coisas e impedindo que a inspiração venha, então peço perdão para vocês pelo sumiço, no entanto, preparei um capítulo cheio de emoções para compensar, estão preparados? Então vamos lá!!! Não esqueçam de votar no capítulo, pois ajuda bastante a divulgar e atrair leitores! Desde já agradeço o carinho de todos. Não vou mentir e serei sincera, alguns comentários, são o que ainda me matem com vigor para escrever, obrigada pelo carinho de todo  coração. Enfim... Boa leitura!!

XOXO Melinda Collins


" Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez." -William Shakespeare

Lolla Motta

"Eu não consigo acreditar que meu pai me vendeu a esse mostro, claro, eu sempre soube o sangue frio do senhor Marcio Vizzanno, mas jamais imaginaria que ele utilizaria sua filha como moeda de troca, e pior venderia meu corpo dessa forma, estou jogada no canto, as lágrimas caem sem cessar. Meu corpo foi violado de uma maneira suja e bruta, eu não consigo nem fechar meus olhos e a cena daquele velho aparece me assombrando, meu corpo treme a cada batida do meu coração, quando ele vai voltar? Será que consigo sair daqui. Onde estar mamãe e Higor, eles estão juntos nisso? Não! Higor nunca permitiria uma coisa dessa acontecer, nem mesmo minha mãe. Pensa Lolla, como você pode escapar desse lugar. Meu corpo está tão frágil eu nunca pensei que o sexo me assustaria tanto, logo eu quem além de gostar, lia, imaginava e sempre protegeu o ato como algo divino, estou descobrindo o qual obsessivo e demoníaco essa simples palavra pode transformar alguém.

Respira Lolla, você só precisa sair desse buraco o mais rápido possível, olho para todos os lados na esperança de encontrar alguma janela, porém não há nenhuma, a porta é a única saída e vi o que acontece se eu sair, não quero encarar aqueles homens nunca mais! Não consigo distinguir se já é noite ou dia, mas sinto que minhas forças estão diminuindo a cada vez que o tempo passa. Por que isso está acontecendo comigo? O que vai acontecer comigo? Alguém me encontrará nesse lugar? O desespero bate em meu rosto como uma brisa gelada e sinto meus pensamentos se confundirem, já não consigo pensar em mais nada, parece que há diversos pensamentos, e ao mesmo tempo nenhum. Eu preciso sair!

As horas se passam ne nada acontece, nem mesmo um barulho é escutado no quarto. Me arrasto até a porta, meu corpo ainda está fragilizado, encosto meu ouvido na porta de madeira velha e não escuto nada. Será que não há ninguém? Meu coração acelera, é impossível que não haja nenhum ruído, a esperança de sair me dar forças e vou até a mesa, chuto a perna frágil de madeira e essa solta após alguns golpes. Coloco a parte mais fina da minha mais nova ferramenta, dentro da pequena parte entre a porta e a parede e puxo. Porém não tenho nenhum resultado. Vamos madeira me ajude, essa porta é velha tenho certeza que não aguenta. Mudo minha tática e começo a bater na maçaneta, em algumas tentativas a vejo caindo do chão. ISSO!

A porta é aberta e realmente não há ninguém, isso Lolla! Há um grande corredor, ando devagar, eu preciso sair daqui o mais rápido possível, passo pelo corredor estreito e observo que há algumas portas, mas não passo tempo abrindo-a, não parecem ser saídas. Caminho até o final do corredor e vejo uma enorme sala. Olho para todos os lados e não há ninguém, acho que estava certa, eles não estão aqui, meu coração infla de alegria. Corro pelo salão e vejo uma porta, onde um feixe de luz está presente, com certeza é a saída! Abro a porta devagar e não consigo acreditar no que meus olhos veem, todos me olham e começam a gargalhar.

- AGORA SIM A FESTA VAI COMEÇAR! (O tal Erico Villar diz alto com três garotas completamente nuas em seu colo. Elas parecem modelos de tão lindas, o que elas estão fazendo aqui com esse velho? Cada segurança está na mesma situação, a fumaça evidencia que não estão lúcidos.) Vamos boneca, achou que iria escapar? (Ele gargalha e todos o seguem.) Você nunca conseguirá sair daqui! (Vejo mais uma mulher chegar ao seu lado e beijá-lo, meu estômago vira. Eu8 preciso sair daqui, viro, mas antes que sai um dos seguranças, ou capangas, não sei! Me segura.) NANINANÃO boneca, você também vai participar da festa! (Sinto meu corpo tremer, antes que pense, mais dois homens surgem e sou levada a força para uma cadeira, todos me olham e não fazem nada, isso não pode ser possível! Eles prendem todo o meu corpo na cadeira com algemas, não de novo não, sinto lágrimas já caírem.)

O juiz (Degustação completo na Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora