Capítulo IX

1.3K 176 21
                                    

*******************Nota da autora************************

EI PARA TUDOOOOO, JÁ DEU UM ESTRELINHA? AINDA NÃO? CORRE, BASTA APERTAR NA ESTRELINHA NO CANTO INFERIOR. SEU VOTO NOS AJUDA MUITO!

"O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança." -Gabriel García Márquez

Diego Ferraz

Saio do quarto de Luna em fúria, eu estava tentando ajuda-la, (Minha cabeça dói) essa garota tem a mania de me deixar preocupado com qualquer coisa, sus palavras vibram em minha cabeça... Isso é tudo que importa para você não é Diego. (Não, mas preciso achar esse homem vê-la descrevendo aquela cena, porra! Bato na mesa, foi demais, ele a estupro, meu sangue ferve por completo...)  é a sua obrigação como juiz, não é por isso que estou aqui? (Claro, eu tenho um dever legal e cívico, por que ela está com raiva disso?) Para você descobrir se sou uma criminosa, ou para pegar os criminosos, é ISSO QUE IMPORTA! (Seu rosto decepcionado comigo, que Droga, já não basta a minha própria decepção? O susto que tive quando a vi sem aquelas faixas e curativo, por uma fração de segundos esqueci quem ela era, e foi suficiente para e meu pau criar vida, maldita libido, nem mesmo eu consigo acreditar que fui tão cretino de sentir desejo, o que estou falando? Suas palavras continuam a me martelar.) Não importa se dói, ou se machuca, com tanto que a sua tal justiça seja alcançada, sua consciência está limpa, eu sei a gravidade de tudo, eu também quero que ele seja preso, mas com calma, não com dor. Diego, sei que a casa é sua, mas poderia me deixar sozinha. (Sinto que ela está certa, mas também não vejo onde possa ter errado, quer saber? Sei como resolver isso...

Vou até a cozinha e preparo um lanche, Paty saiu assim que Luna foi para o quarto e deixou bem claro que ela precisa de estabilidade. Deixo a pequena bandeja em cima da cômoda, pego apenas um casaco e sai. Ela não quer ficar sozinha? A deixarei! Olho no relógio e já são 16:30, posso ficar no escritório um pouco. Entro no carro e faço meu trajeto já familiar.

- Senhor Diego, hoje não iria faltar...

- Estou faltando, (sinto uma pontada na cabeça) só preciso de alguns minutos. Finja que não estou aqui. (Entro na sala sem dizer mais nada, deito no sofá que geralmente serve para as visitas e apoio minha cabeça em uma das almofadas.)

O que de fato estou fazendo? Primeiro aquela é minha casa, por que precisei sair... Nossa você é realmente um filho da puta Diego a garota está recém operada. Maldita consciência! Segundo, sei que machuca, porém como ela vai se livrar desse pesadelo? Diego, você sabe o que é ser violentada? Não, então você não tem o direito de pedir nada.

- PORRA!

- Senhor.... (Eduardo entra na sala, eu falei muito alto?) aconteceu alguma coisa.

- Eduardo, me responda uma coisa com sinceridade. (Levanto e o encaro.)

- Sim?

- Por que eu me sinto errado, mesmo fazendo a coisa certa? (Ele me olha curioso.)

- Mulher? (Sua sobrancelha é erguida.)

- Não, Edu, eu não tenho problemas com as mulheres... (E Luna é o que seu imbecil?) Eu realmente vou pirar.

- Diego, (meu lacaio me chama e pela primeira vez o vejo tomar a iniciativa de me chamar informalmente, o olho.) você quer tomar uma bebida? (Ele sorrir)

- Vamos! (Sem pensar em mais nada, me levanto e saio, Eduardo junta suas coisas e saímos.

- Lembra do pub que falei, ele provavelmente esteja aberto.

O juiz (Degustação completo na Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora