Capítulo 18

327 56 24
                                    

As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 5 votos e 6 comentários. Meta batida cá estou eu! Vocês tão animadas aqui hein???
————————————————

Bem, ele entendia cada palavra do espanhol de sua esposa. Esse inclusive foi um idioma que ela o ensinou com afinco, fazendo de Cinco quase natural do idioma. Depois o ensinando latim e aprendendo junto dele alemão e russo.

Quando Gestora chegou ele estava prestes a se autoproclamar fluente em árabe, contudo já tinha além dos idiomas já citados, chinês, coreano, japonês, francês, grego, além de alguns dialetos africanos e outros idiomas que não fazia questão de lembrar nomes, aprendidos nos seus anos da academia.

A primeira coisa que pensou ao vê-la dançando foi: ser um homem decente era difícil. Depois: ficar ali parado olhando era um inferno, seguido por um: facilmente poderia saltar até ela, arrancar aquelas roupas e beijar cada centímetro que assistia se mover com sensualidade, graça e paixão.

Ele precisava tê-la. Não era algo como só um carinho, saudade ou coisas tão bobas. Era uma necessidade mais profunda, visceral e mais urgente. Beirava quase a loucura naquele ponto.

Manter seu corpo ali, imóvel, a vendo se mexer era a pior tortura que poderia ter. Estava com sua esposa e deveria estar a tocando em todo tempo por todo lugar que conseguisse. Tinham estado tanto tempo perto, mas sem poder se tocar... Precisavam resolver aquela pendência.

Especialmente porque ela também queria. Cinco poderia se casar com Maria Dolores naquele mesmo instante se ela fizesse tanta questão do casamento. O que era assinar um papel e ter benção na vida de um Deus fictício perto de poder ter sua esposa para si? Não era nada. Ele se tornaria católico devoto se fosse aquela a vontade dela!

— Merda... — dizendo baixo a vê encerrar a dança com sua gravata se fazendo de amarra, numa alusão a alguma coisa que ele não sabia.

— Você está aí? — Dolores falou curiosa, antes dele saltar para onde ela estava.

Não estava aguentando mais. Tinha uma ereção e muitas ideias de como solucionar aquele problema. Com isso amarrou de fato as mãos da mulher que se assustou.

— Cinco? — a voz da mulher falha o fazendo sorrir.

— Apenas queria testar uma coisa, querida... Quer que eu te solte? — perguntando próximo ao ouvido dela a vê reagir a voz dele com um suspiro adorável.

Concordando bem pouco, não parecendo tão certa assim do que queria, o faz protelar uns segundos antes de soltar a mulher que se colocou de pé como se o lugar estivesse em chamas.

— Eu tenho.. — tentou se afastar sendo impedida por ele que a beijou.

A boca dele sobre a da mulher se movia furiosa e faminta, não do jeito ruim. Ele esperava aquilo por dias, a assistiu de longe seguir adiante e esperou, como um ótimo marido que Dolores tivesse seu fim de semana com amigos.

Ficou amargo, odiou a si mesmo, aos outros homens ao redor dela, depois ficou enjoado com seu ciúme doentio, por final ficando triste com a sua atitude péssima como marido. Estava sendo inseguro e Maria Dolores não era um mulher boba. Era inteligente, atrevida, dona de si e acima de tudo, sagaz.

Ela não mudava de ideia fácil. Tampouco tiraria ele da cabeça uma vez Cinco que havia conseguido entrar lá. Merecia todo crédito do mundo. E ele se sentia um péssimo marido.

Com isso a tirou com cuidado da frente da cadeira e jogou o objeto para longe, tentando a levar para qualquer lugar onde pudesse a dar algum apoio.

— Cinco... Eu não sei se é uma boa ideia. — disse Maria nervosa o levando a tentar voltar a si.

Ele queria tanto. Doía não poder ir em frente, mas entendia o lado dela. Dolores merecia uma cama, conforto, cuidado e...

— Tudo bem. — lutou contra sua vontade encerrando beijo para olhá-la.

— Eu provavelmente vou me arrepender disso. Mas não é como se eu não pudesse me desculpar depois... Ela vai entender. — Dolores fala em espanhol o deixando confuso.

Estava falando de si em terceira pessoa? Ia a perguntar do que estava falando, quando a mulher falou um palavrão em espanhol e o arrastou pela mão até o diva onde o empurrou sobre o móvel.

— O que..? — perguntando mais animado a vê soltar seus cabelos e jogar a cartola muito bem presa em sua cabeça no chão.

Tirando suas adoráveis luvas brancas das mãos Maria sorriu subindo no móvel onde um joelho a cada lado da perna de Cinco ficou sobre ele, a quem beijou novamente. Devagar, mais minuciosa e muito mais disposta a explorar.

— É tão bom sentir você. — ela confessou interrompendo o beijo, olhando nos olhos de seu marido.

Era igualmente prazeroso para ele. Ninguém se importaria se sumissem por uma, duas, três ou até mesmo a noite inteira. Deu dinheiro o bastante para que ninguém fosse incomodá-los em momento algum.

A deixando tirar seu paletó quase perdeu sua cabeça a vendo passar suas unhas por cima da camisa social, mordendo o lábio dele com um ar descontraído que só sua mulher conseguia ter num momento daqueles. Não queria sorrir, queria a despir também.

— Querida, por favor. Não aguento mais... — implorando a ela, recebe um olhar decidido da mulher que descansou sua mão sobre o colo dele.

— Eu não sou assim. Eu.. Não sei porque estou agindo tão errado. — conta a ele que concorda.

Isso era verdade. Dolores era no geral tímida, mas não fazia diferença. Precisava de sexo com ela. Quem tomava a frente era o menor dos problemas ali.

Seu ego não seria abalado pela ideia de sua mulher o montar e tomar dele o que bem entendesse, muito pelo contrário.

— Porque é bom! No fundo você sabe que isso é tão bom que você não vai encontrar com mais ninguém... Dolores, por favor, continue, me beije, toque, faça o que quiser. Eu preciso disso e sei que você também! — explicando a ela a vê mexer em seu cinto.

Sim. Sim. Finalmente!

Como ela estava devidamemte vestida, tentou a ajudar a se despir, mas recebeu uma negativa da esposa que continuou a beijá-lo, até o dar algum espaço para abaixar as suas calças.

Não era a primeira vez ideal, mas... Acabou não sendo de qualquer forma.

Maria Dolores se colocou a mover sua mão para a ereção de Cinco que gemeu baixo e resposta, a beijando mais ávido, até que ela se afastou. Fazendo um coque em seu cabelo que ele não entendeu bem a princípio.

Levando a boca adorável dela para o pau dele que estremeceu o fazendo prender a respiração para não agir como um adolescente virgem.

— Dolores... Querida. — consegue dizer se segurando a pra deixá-la fazer o que bem entendia.

Ia dar a Vanya o dobro da sua mesada. Melhor, quatro vezes mais que o seu valor mensal. Sua irmã era a melhor. Merecia tudo que quisesse. Tinha Maria Dolores e tudo graças a Número Sete que insistiu em fazer amizades mesmo depois da grande merda que deu com Leonard.

Quando não conseguia mais suportar, deu uma aviso desajeitado a mulher que acabou sujando no seu corselet, mas ela não ligou muito. Sorrindo divertida e limpando algo na boca, sendo impedida de sair por ele que rosnou o nome dela, esquecendo que deveria ser gentil.

— Fiz algo de errado? — perguntou confusa, o esperando se ajeitar de pé.

Além de ser uma ótima esposa e o dar um orgasmo? Não havia feito nada de errado e se tivesse feito Cinco faria ser certo.

— Essa noite você vai sair daqui comigo. Para minha cama. Onde eu posso retribuir a sua gentileza.

E convencê-la a casar comigo, completou mentalmente a olhando esperançoso. Não poderia esperar mais. Se necessário saltaria até Las Vegas e assinaria os papéis de casamento para fazer Dolores feliz.

Dolores: La Bella Muerte FIVE Completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora