Dolores: La Bella Muerte FIVE Completa.

Capítulo 25

Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 8 votos e 12 comentários
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Como Cinco me deixou exausta, acordei fora do horário de trabalho e tive que correr para não ser demitida.

Ainda que dolorida, me esforcei ao máximo para encerrar o primeiro turno me decidi que nunca mais me deixaria levar por ele, porque as consequências sempre acabam por ficar comigo.

— Você está com uma carinha ótima! Dormiu bem, hein? — uma das garotas brincou comigo que corei até o último fio de cabelo.

Se elas soubessem que na verdade eu tirei uma soneca e minha noite inteira foi quase que dentro de um carro, fazendo coisas impróprias, certamente não me tratariam tão fofas nunca mais.

A sorte é que a empresa era do Número Cinco e as câmeras de segurança do estacionamento não gravavam o carro, pois o vidro dele era todo escuro. Senão eu estaria definitivamente paranoica com a ideia de ir parar na Internet transando com ele.

— É. Algo do tipo... — respondo antes de ir buscar o pedido da mesa que atendi.

Lutando pra não me julgar pelo que fiz noite passada, o que inclusive decidi não fazer nunca mais a partir de hoje, não vi o tempo passando, pois o lugar encheu depressa.

— Quem essa gente toda tá esperando? — pensando alto limpo uma mesa, onde vejo que todos continuam lá enrolando, ao invés de ir embora de uma vez.

Devia ser gente muito importante. Será que tinha presença certa de celebridades por lá?

— É que uma família de super heróis mora aqui por perto. Tem gente que vem pra pedir autógrafo, fotos e as vezes até dar uns bilhetinhos...

— Bilhetinhos de piranha igual a tu, né Jess? Ela vivia dando o número dela pra o viciado em café. Ele compra dois todos os dias do mais forte e sai para o trabalho... — Cassie explicou enquanto limpava suas mãos no avental.

Número Cinco e os irmãos eram clientes assíduos dali? Jesus. Onde eu fui me meter? Como fugir dele se onde eu ia ele por uma incrível coincidência estava já lá?

— Ele é super gatinho! E tem cara de quem sabe fuder bem! O que me custa passar o número? Uma pobre não pode sonhar? — reclamando me faz rir, antes de ir pegar o guardanapo que vi um cliente pedir na minha área.

— Isso é verdade. — concordei baixo sobre tudo que ela disse.

Jess era a mais divertida do grupo e não podia ver um cliente bonito que já logo aumentava o decote e se debruçava sobre a mesa com vontade. Tudo que ela queria era arrumar um marido rico e ficar vivendo no luxo.

Não a julgava, as vezes a minha vontade era essa também. Mas então lembrava que isso culminaria em comentários babacas e eu opto por me matar de trabalhar.

Retomando a minhas tarefas, quase levei um susto ao alguém me cutucar e eu perder o equilíbrio da bandeja. A pegando no último segundo.

— Mamãe querida? — Klaus me chama, recebendo um sinal negativo meu.

Onde ele estava pensando que eu estava inserida na família dos Hargreeve para me dar um título daqueles?

— Oi. É Maria Dolores... Posso ajudar? — questionando profissional, sinto as atenções se focarem nele e em mim.

— Não lembra de mim? O Klaus? — ele falou desapontado me deixando uma péssima sensação de ser culpada.

Logo tratei de guiar ele pra minha área, pedindo desculpas as meninas por tê-los roubado delas, já que foi Klaus e Diego juntos ao lugar.