Capítulo 11

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Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 3 votos e 6 comentários. Meta batida cá estou eu. Muahaha————————————————

Como um dos conhecidos de minha mãe esteve mal, precisei usar do meu caderno com coisas e da minha mãe por vídeo chamada para me ajudar a misturar as coisas para dar o remédio ao senhor, cuja febre finalmente baixou ao raiar do dia.

Indo para casa de Vanya, dando graças a Deus por ser sexta feira, quase comemorei antes da hora, até que chegamos ao conservatório, que não ficava muito distante do apartamento dela, mas por algum motivo Cinco fez questão de nos levar de carro.

Certamente ainda tentando descobrir quem era a pessoa responsável pela tristeza da irmã dele.

— Tenham uma boa aula. — ele disse a nós duas nos olhando pelo retrovisor.

Eu por minha vez desviei o olhar, já que ontem tive a leve impressão que ele ia me beijar, o que para meu medo se mostrou algo que eu queria fazer. Muito até.

Tanto que cheguei a sonhar com aquilo e estava sem coragem de olhar aquele homem nos olhos. Porque era constrangedor ter sonhos daquele tipo com o irmão de sua amiga, que até então de forma inocente se ofereceu pra me ajudar.

E eu sendo carente estava confundindo tudo.

— Valeu. — digo depressa, descendo do carro como se ele tivesse em chamas.

Nunca senti nada por homens no geral. Por que sentir algo justamente por aquele cara? Ele matava pessoas e era o irmão da Vanya! Qual era meu problema?

Logo na saída das aulas, encontrei Vany conversando com uma garota que parecia alegre a dando alguns papéis.

— Hey. Quem é? — chamo a bonita que me olha contente.

Exibindo ingressos para uma boate. Que ela explicou tímida ser onde a galera da orquestra iria se reunir, onde ela recebeu dois ingressos para ir e levar o irmão dela. Número Cinco.

— Ele não vai querer ir então... — contando desconfortável, olha para o chão me fazendo revirar os olhos.

Pegando um ingresso, joguei um braço por cima do pescoço ela, a guiando para saída enquanto dizia que tanto fazia a presença de Cinco. Afinal de contas, a violoncelista era ela. Não ele.

Aquelas musicistas nem disfarçam que o interesse delas eram em fisgar o irmão dela. Credo. O bom é que aquela boate era de maioria lgbtq, logo Vanya iria achar alguma boa garota para ela. E eu só ia ficar rindo, dançando e bebendo. Tudo que eu queria.

Já que tinha a entrada e mulheres não pagavam naquela noite. Bastava seguir o dress code da balada.

— Tem certeza que vai ser bom? — Vanya dizendo séria me faz rir, descendo as escadas com ela, vendo que Cinco já estava parado fora do carro dele, com seus braços cruzados sobre o peito, uma cara feia encostado no capo do seu carro.

— Só precisamos achar algumas roupas bem indecentes para você não voltar acompanhada, isso é tudo! — retruquei animada, sendo observada pelo número Cinco que parecia um tanto quanto desconfortável com aquela frase.

— Vamos sair hoje. Quer ir conosco? — perguntou a irmã dele recebendo um sutil sinal negativo.

— Preciso fazer uma ronda com o Diego... Estamos tendo problemas em boates. Com homens invadindo lugares para roubar a todos. — explica me fazendo concordar séria.

Dolores: La Bella Muerte FIVE Completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora