Capítulo 9

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Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 3 votos e 6 comentários. Meta batida cá estou eu. Muahaha 
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Na merda era a única definição boa para seu estado. Como precisaria fazer uma apresentação obrigatória de teatro, pois sua bolsa a forçava a aquilo, Dolores se odiou por ter talento.

O motivo? Seu professor decidiu que ela seria perfeita para a protagonista, que faria par com Thomas, um prodígio das artes cênicas, cujos pais eram atores famosos. Algo que já era ruim, se não fosse por ele exigindo que ela saísse com ele para que pudesse continuar na peça.

Thomas chegou a encurralar Maria no dia anterior, mas graças a Vanya, que o ameaçou de fazer engolir sua corda do violino, Dolores foi deixada em paz. De lá seguindo seu dia, até que teve que cuidar do pequeno Pablo e virou a noite, indo da casa do menino para a sua, tomar um banho e voltar para o conservatório, onde de maneira muito boa, não foi assediada por Thomas em lugar nenhum.

Pois ele faltou e aquilo foi um milagre ou talvez seria um tipo de coisa que ele fez com medo dela denunciá-lo? Bem, o que quer que fosse, Dolores quase se sentia tendo um dia prazeroso.

Isso até lembrar que um problema sério que ela tinha atualmente era a questão de sentir. Era boa atuando, mas só não era melhor porque não conseguia sentir nada interpretando aqueles papéis.

Tudo porque, uma coisa bem curiosa sobre os mediuns de sua família, era que sentir atração é prazer era uma coisa que só faziam no momento que achassem a sua pessoa especial. E já faziam seis gerações que aquilo não acontecia, logo, Maria apenas tocava sua vida, pensando no como seria bom se sentir excitada, desejando algo, até mesmo sentindo prazer, porque normalmente beijar alguém não a rendia nada além de tédio.

— Vanya... Você não quer me ajudar com a passagem de cenas, não? — perguntando a amiga acompanhou ela até a saída do conservatório.

Na noite anterior, Cinco o irmão meio estranho dela, deu novecentos dólares as duas, como quem dá um dólar a uma criança por qualquer coisa. Salvando a garota, que numa vez só, ficou com todo dinheiro, pois Vanya para se desculpar por não tê-la salvo antes de ser machucada, deu sua parte também.

— Claro... Podemos ir agora, o que acha? — sugerindo calma, gesticula para o carro esportivo que vinha se aproximando das duas, provavelmente sendo dirigido pelo homem rico e playboy em questão.

Que era absurdamente bonito, ela odiava admitir.

— Como foi a aula? — Cinco pergunta ao vê-la entrar no carro, não falando com Vanya nenhuma vez sequer.

— Acha que ele falou com você. — sussurrando para a amiga, recebe uma risada dela.

— Não, Mary. Foi pra você...

Sentindo seu rosto esquentar, pois o irmão de Vanya moveu sua boca numa espécie de sorriso quase invisível, nota que ele parecia muito interessado nela. Quase como se ligasse para a resposta que daria.

— Normal. E as suas? — passou o foco para irmã dele, que apenas começou a falar sobre uma nova garota que entrou na orquestra.

Sorrindo por algumas vezes, concordou com tudo que ela dizia, até que chegou na mansão dos Hargreeve, que atualmente ocupava um quarteirão inteiro ela somente e lá se surpreendeu em ver que um barulho alto se fez na casa.

— Sem tempo pra isso, Cinco! Temos um assalto com reféns acontecendo! — o homem que parecia ser latino como Dolores, avisa descendo correndo as escadas com algo nas mãos.

Dolores: La Bella Muerte FIVE Completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora