Décimo Sétimo Capítulo

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O dia foi cansativo, mas novamente eu me encontro com Benjamim em meu quarto. Não lembro bem como nós chegamos aqui, provavelmente fizemos o mesmo caminho de ontem. Com mais cuidado, óbvio.

Estamos sentados um ao lado do outro na minha cama, assistindo algo na tevê.

Olho para ele, é tão tocável. Benji tem algo atrativo, que está sempre me puxando em sua direção. Essa sensação me dá coragem, alegria, euforia... Ela também me preenche de vontades. Vontades essas que eu já senti, mas nunca assim, tão forte.

ㅡ Você é tão lindo, Benjamim. ㅡ Me sinto entregue, sinto que posso finalmente me expressar. ㅡ Eu gosto de você, na verdade eu gosto muito. Você me enfeitiça com essa... Essa sua coisa.

ㅡ Que coisa? ㅡ Pergunta sorrindo.

ㅡ Sua personalidade, eu acho. Quem você é. ㅡ Coloco a minha mão na parte de trás de seu pescoço e vou me aproximando. ㅡ Me perdoe por não te dizer isso antes. Me perdoe por não te dizer antes o quanto você me faz feliz, o quanto você melhora o meu dia, o quanto eu te quero.

Então eu o beijo. Benji se assusta no início, mas logo relaxa e tenta imitar os meus movimentos. Com essas ações vejo o quanto é inexperiente, e está tudo bem, tenho certeza de que Benjamim é um ótimo aluno.

Ele coloca suas mãos em meus ombros, estamos quase deitados, e eu estou quase em cima dele. Benjamim deita completamente na cama, ficamos mais próximos, muito mais. Suas mãos vão descendo até a barra do meu moletom, ele me olha.

ㅡ Quer mesmo isso? ㅡ Questiono.

ㅡ Eu quero te sentir. Quero sentir sua pele. ㅡ Isso me acende mais.

Puxo o meu moletom e Benjamim logo removeu a blusa que estava por baixo. Ele toca com a ponta dos dedos os meus ombros e desce vagarosamente, passando pela minha clavícula, chegando ao meu peito. Onde Benji beija um pouco acima do meu mamilo.

ㅡ Você está me enlouquecendo. ㅡ Afirmo ofegante.

Volto a beijar sua boca, ela é macia como algodão. Meus beijos vão para o seu pescoço, enquanto minhas mãos estão por baixo de sua roupa, elas estão desesperadas para tocar a pele delicada do garoto que está em baixo de mim. Conforme vou beijando-o, ele deixa escapar alguns gemidos.

Agora sim me sinto completamente desesperado para tocar Benjamim, paro as carícias por um momento e tiro sua camiseta. Então eu beijo novamente o seu pescoço, depois o seu peito (exatamente onde ele me beijou) e vou descendo, fazendo um caminho de beijos até o cós de sua calça. Toco sua proeminência, fazendo com que ele dê um pulinho.

ㅡ Benjamim, eu posso fazer você se sentir bem?

ㅡ Claro, Miles. ㅡ Responde com dificuldade. Abro o botão, desço o zíper, depois puxo a calça para baixo.

E quando estava quase tirando sua cueca sinto uma vibração, acompanhada de um barulho irritante. Não é uma vibração emocional, muito menos física, é uma eletrônica mesmo.

ㅡ O que é isso, Benjamim? ㅡ Começo a me sentir distante.

ㅡ Está na hora de acordar! ㅡ O quê?!

Abro meus olhos e encaro o teto.

Foi tudo um sonho. Um sonho maravilhoso, com certeza. Mas só isso, penso triste.

Tento descobrir de onde está vindo a vibração. Encontro meu celular em baixo do travesseiro, alguém está me ligando.

ㅡ Oi...

ㅡ Você acabou de acordar, não é? ㅡ Me assusto um pouco com a voz de Benjamim. Deveria ter olhado quem era antes de atender. Olho o horário.

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