Décimo Terceiro Capítulo

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Mais um capítulo sem revisão completa, me avise caso tenha algum erro.

Tem mais ou menos um dia desde que vi Benjamim dançar no quarto. Desde que percebi que estou apaixonado. Agora eu estou entrando em uma festa. Nessas últimas horas eu pensei em muitas coisas, a maioria envolvia Benjamim, como sempre.

Eu o xinguei muito. Por motivos óbvios, a culpa de eu me sentir assim é totalmente dele! É um misto de emoções que talvez eu estivesse sentindo há muito tempo, porém só agora sei o que é. É uma maldição.

Essa necessidade de ter ele por perto, de lhe contar as novidades, de falar com ele apenas por falar. Isso tudo é desesperador. Eu preciso, urgentemente, esquecer esse garoto! Então, começo a prestar atenção no mundo a minha volta.

Tem jovens, uma música alta, muitas cores e uma mesa com bebidas. Vou até a mesa, pego um copo e viro de uma vez. Não sei o que isso significa, não sei o que quero que aconteça. Só sei que a cada copo meu corpo estava mais disposto a se mexer como o dos outros jovens a minha volta.

E foi isso que eu fiz por muito tempo. Apenas senti a música e me deixei levar por ela, então eu me sentia leve e livre, eu sentia a agitação passar por mim. Me senti dançando em um baile, com uma música bem calma, mesmo que na verdade eu estivesse pulando ao som de alguma eletrônica.

Parei um pouco e notei um garoto. Ele me encarou por um bom tempo, e aquilo me fez feliz. Eu estava de volta, em uma festa, bebendo e provavelmente vou beijar alguém. Tenho tudo o que eu quis, o plano deu certo! Teve alguns pequenos obstáculos, mas tudo correu bem. Ou era assim que eu esperava me sentir após sair de lá.

Você, mais do que qualquer um, sabe que esses "obstáculos" não são nem um pouco pequenos.

Me aproximo do garoto.

ㅡ Por que está me encarando? ㅡ Pergunto mesmo sabendo o porquê. Bom, eu acho que sei.

ㅡ Dizem que a gente sempre vai estar olhando para algo que te atrai. Seja porque você quer assassinar a pessoa ou apenas ficar com ela. - Poético, gostei (ou talvez eu tenha gostado por isso ter sido algo que Benjamim diria). Em questão de segundos eu e o menino já estávamos nos cantos da casa aos beijos.

Nós andamos, ainda nos agarramos, até um quarto. Fomos para cama e o menino (que eu apelidei carinhosamente de Poeta) estava em cima de mim, mas suas pernas estavam ao lado das minhas.

O Poeta foi descendo os beijos pelo meu pescoço, eu apertei sua cintura e passei a unha por suas costas. Coloquei a mão por baixo de sua camisa e senti seus músculos, ele se arrepiou ao sentir minha mão em contato com sua pele.

Não era delicada como a de Você-sabe-quem (Eu nunca toquei diretamente a pele dele, porém só de olhar eu sabia que era macia), mas era firme e aquilo estava me exitando.

O que ele fazia no meu pescoço estava  ótimo, suas mãos já estavam passando por todo meu corpo, apertando minha cintura antes de ficarem quietas por lá. Aquilo estava tão bom. Minhas mãos foram para o seu cabelo e eu dei uma leve puxada.

ㅡ Isso, Benjamim, isso... ㅡ Digo em completo deleite. Ele para o que estava fazendo e me encara com confusão no olhar.

ㅡ Quem é Benjamim? ㅡ Então percebo o que eu disse.

ㅡ A-ah, me desculpa. Eu... ㅡ Não sei o que dizer. Por que ele não sai da minha cabeça? Ok, paixão e esse bla bla bla todo, mas isso já está ficando assustador. ㅡ Gosto de um cara, e ele parece gostar de mim também, mas tem tantas coisas no meio, sabe? Eu só queria esquecer.

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