19º capítulo

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Um ano depois...

Ayla's pov

-Pare de correr!- Aloíso grita autoritário. Eu reviro os olhos e continuo a correr.

Estou correndo pois a carruagem de Calisto e Lis acabara de chegar. Eles vieram pra cá, já que amanhã vai ter a conferência de governantes em Acqua e a gente decidiu ir junto.

O rei Fontana convidou todos os governantes, reis e até mesmo os lordes. E Celina, como q nova princesa de Acqua, convidou Calisto, príncipe de Blumen. Esses tipos de conferência acontecem uma vez todos os anos.

Passo pelo portão, acelerando a corrida ao ver a carruagem deles. Chego lá a tempo de Calisto descer da carruagem e de eu pular em seu pescoço. Ele passa seus braços em volta da minha cintura e me aperta com força, ainda me suspendendo em seu pescoço, como se nunca mais fosse soltar. Coloco minha mão em seu cabelo, sem tirar o outro braço de seu pescoço, o puxando para mais perto. Fecho meus olhos com força e sinto eles começarem a lacrimejar e só quando o aperto de Calisto começa a doer, que percebo que ele ficará mais forte.

Desço do abraço e começo a analisá-lo melhor. Ele está mais forte e mais robusto, mas ainda tem o sorriso simpático e radiante do meu irmão Calisto.

-Eu senti tanta a sua falta.- ele confessa, segurando minha mão.

Quando eu ia responder, Lis começa a sair da carruagem e eu também pularia em seu pescoço se não fosse o simples fato de sua barriga já estar enorme. Suas sardas estão mais aparente e seu cabelo mais vibrante. Ela está radiante!

-Lis!- puxo ela delicadamente para um abraço, que ela corresponde na mesma hora.

-Céus! Você está enorme!- digo e ela ri melodiosamente.

-Agora só falta mais três meses para, ele ou ela, nascer.- Calisto informa e Lis sorri radiante.

-Só? Eu perdi toda a gestação?- pergunto indignada.

-Não é como se você tivesse escolha. E com Calisto na chefia dos guardas de Blumen, a gente não conseguiu te visitar.- ela explica.

-Agora nós poderemos aproveitar o resto da gestação juntos.- Cal fala e me abraça de lado.

-Bom, eu vou pedir para Manuella os levarem para o quarto de vocês, pois eu irei corresponder pelo meu ato de selvageria, ou em outras palavras, correr pelo castelo.- reclamo e Lis me olha preocupada.

-Aloíso vai brigar com você por causa disso?- pergunta Calisto.

-Ele só vai falar e falar, é tudo o que ele faz! E não é só comigo, é o reino. Ele promete e diz que fará melhorias, mas ele nunca age!- começamos a andar até as enormes portas luxuosas do castelo e altero um pouco a minha voz.

-Vocês tem muitos problemas não?!- Lis mais afirma do que pergunta.

-Se ele me deixasse fazer o trabalho de rainha o reino não teria nenhum problema. Pelo amor, eu sou a rainha!

-Estava me referindo a vocês dois.

-Eu nem me importo com isso! Vim pelo bem dos reinos, não pelo marido!

-Até por que se fosse pelo marido você estaria com o...- Lis dá uma cotovelada em Calisto, antes que ele terminasse e paro de andar, sentindo minhas pernas fraquejarem.

Os dois param de andar e viram-se para mim.

-O quarto.- falo me lembrando do que íamos fazer.

-Senhor! O que é isso no seu ombro?- Lis pergunta preocupada, reparando em um roxo no meu ombro. Calisto também repara e seu rosto ganha vinte tons de vermelho, não sei se é de raiva ou vergonha.

𝔗𝔥𝔢 𝔗𝔴𝔬 𝔖𝔦𝔡𝔢𝔰 𝔒𝔣 𝔗𝔥𝔢 ℭ𝔯𝔬𝔴𝔫Onde histórias criam vida. Descubra agora