8º capítulo

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Antes de começarem o capítulo de hoje, eu percebi que no capítulo anterior tinham MUITOS erros ortográficos que passaram pela minha revisão. Então eu peço que por favor me avisem quando tiver um ou outro erro ali perdido.
Lembrando que esse capítulo ainda CONTÉM CENAS FORTES!
Desde já agradeço e boa leitura!

Lis's pov

Ele vem se aproximando de mim lentamente com um sorriso horripilante no rosto.

Me levanto rapidamente da cama procurando uma saída viável para sair dali. Ele percebendo meu ato vem com tudo para cima de mim. A única coisa que eu consigo fazer é bater em sua mão, que estava segurando a adaga, com toda a minha força. A lâmina foi arremessada longe de nós, parando no meio do chão do quarto.

Ele me olha com um brilho raivoso e diz:

-Se você colaborar comigo, sua morte não será tão dolorida assim!- logo depois de dizer ele me pega com uma mão pelo pescoço e com a outra pega em minha cintura, me arremessando na cama. Percebo que seu alvo era me jogar no chão, mas ele usou tanta força que eu vou parar na cama.

Os locais que ele apertou ardem e sinto um sufocamento quase que instantâneo, por mais que suas mãos não estejam em meu pescoço nesse momento.

O único sentimento que tenho é de total desespero. Sinto lágrimas quentes caindo em minhas bochechas. Começo a suar frio, o que faz com que vários fios de meu cabelo ficarem presos no meu rosto.

Tento me levantar e correr, mas ele agarra minha perna me fazendo cair novamente na cama. Com minha perna em suas mãos, ele me puxa para perto de si, mas eu consigo chutar seu abdômen com força e me solto o mais rápido possível.

O quarto está escuro, com apenas uma vela para iluminar ele. A única coisa que consigo ver além da vela, é o reflexo da lâmina da adaga. Corro até ela, mas quando a tinha em minhas mãos ele a chuta para longe. Minha não arde com a força usada no chute.

-Pare de correr de mim!- ele me segura pelos braços e me arremessa na cama novamente. Dou um grito agudo com o ato.

Ele volta a segurar meu pescoço e o aperta com muita força. Ele sobe em cima de mim, ainda apertando meu pescoço. Sinto mais lágrimas rolarem pelo meu rosto.

Com uma mão livre, ele passa os dedos ásperos em minha bochecha secando as lágrimas que caiam, logo em seguida ele retira os cabelos de minha testa suada. Sinto o desespero tomar conta de mim e uma repulsa nojenta dele.

-Tão linda, mas tão inútil.- ele volta a segunda mão para o meu pescoço e o pressiona mais forte.

-Por... por fav...- tento falar mas falho por causa da pressão em minha garganta.

-M... me solta!- grito com todo o ar nos meus pulmões. Mas foi inútil. Seus olhos parecem brilhar cada vez que eu me esforço mais.

Estou me debatendo com todas as forças que ainda me restam. Abro a boca na tentativa de buscar mais ar, mas isso é em vão. As batidas do meu coração que até agora estavam a mil, começam a diminuir. O ar que já estava falho, parece nem chegar às minhas narinas e meu olhos começam a pesar, com uma vontade incontrolável de fechá-los, viro minha cabeça para o lado apenas esperando minha morte.

Ao fazer isso consigo visualizar um vaso de flores no meu criado mudo. Como estava me debatendo até alguns segundos atrás, ele nem percebe que me estico para alcançar o vaso.

Pego o mesmo e bato em sua cabeça, com toda a força que me restava. Fecho os olhos rapidamente por causa dos cacos de cerâmica e terra que caíram em cima de mim, junto com pesado corpo do suposto guarda.

𝔗𝔥𝔢 𝔗𝔴𝔬 𝔖𝔦𝔡𝔢𝔰 𝔒𝔣 𝔗𝔥𝔢 ℭ𝔯𝔬𝔴𝔫Onde histórias criam vida. Descubra agora