Capitulo 13

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Galera, antes de começarem a ler, peço que dêem uma passadinha lá na fic nova que iniciei faz pouco tempo, pleasee
Desde já agradeço 💗
Boa leitura 💗

POV Jennie Kim

Moonbyul estava quase no meu colo. Nós estávamos nos beijando freneticamente. Em um determinado momento, quando nos afastamos para respirar um pouco, vi em cima da mesa o alarme de Lalisa. A enfermeira já iria voltar a me beijar novamente, mas eu a afastei.

– Espera. Aguenta, Moonbyul. Agora não. – Falei me levantando. – Desculpa. Não estou mesmo com vontade hoje. Não leve isso para o pessoal. Até é bom. Mas melhor guardarmos isso para outra hora. – Antes que eu pudesse me retirar da sala, escuto Moonbyul bufar.

– Você é terrível, sabia? Você soube o quanto eu gostava de você o tempo todo!! – Gritou – Mesmo assim você ainda anda dormindo por aí...! – Eu permanecia de costas para ela e escutei seu suspiro. – Eu gosto de você... muito. Não quero ser mais apenas um brinquedinho que você usa para matar o tempo. É assim tão difícil me dar uma chance para ser alguma coisa a mais para você? – Apesar de eu entender ela, eu havia explicado desde o início o tipo de relação que teria. Ela escolheu se envolver.

– Achei que tínhamos um acordo, antes de começarmos tudo isso. Não posso lhe dar o amor que não tenho. Você não pode exigir isso de mim.– Me virei ao pouco só para que ela me olhasse e entendesse de vez. – E fora sexo, você não pode esperar mais nada entre nós. Se ainda está junto para o passeio, desfrute. Caso contrário, vá embora. Acho que você entende a minha posição.

Assim que terminei de falar, me virei em direção a porta e saí, deixando Moonbyul sozinha naquela sala.

POV Lalisa Manoban

Eu estava caminhando pelo jardim da escola, aproveitando o belo sol que fazia naquele horário, quando eu comecei a me sentir exageradamente cansada. Minha respiração estava ofegante e eu senti meu coração descontrolado. Me sentei em um banco que tinha ali perto.

– Droga! Está acontecendo outra vez. Já preciso da minha medicação? É muito cedo. – Coloquei alguns comprimidos na mão e depois levei até a boca. A garrafa de água estava um pouco distante e minhas mãos estavam trêmulas demais, me impedindo de pegar.

– Aqui! – Escuto uma voz masculina e vejo uma mão estendendo a garrafinha para mim. Ele estava contra o sol e minha vista estava um pouco turva, o que me impossibilitava de ver seu rosto direito.

– O...Obrigada. – Estava muito difícil falar. Eu ofegava.

– Você... Você está bem? – O rapaz se inclinou para ver o meu estado e só assim pude notar sua aparência. Ele era alto, forte, pele branca e cabelos escuros. Seu olhar estava preocupado. – Você não me parece muito bem.

– A-ah, está tudo sobre controle agora, eu tomei minha medicação, vou ficar bem daqui a pouco. – Tentei sorrir da melhor forma possível.

– Nesse caso, quer um pouco de companhia por enquanto? Só no caso de você precisar de ajuda extra. – Ele mostrou um sorriso muito gentil.

– Obrigada. – Sorri e ele se sentou.

– Meu nome é Bambam. Você é nova? Nunca vi você por aqui antes.

– Ah, sim. Me chamo Lalisa.

E assim iniciamos uma conversa muito agradável. Aos poucos o remédio fizeram efeito. Bambam realmente era um rapaz muito gentil, educado e até um pouco engraçado. A presença dele era agradável. O momento estava sendo muito bom, até ouvirmos um barulho de uma moto e uma mulher de jaqueta e capacete se aproximou de nós. Ela nem precisou tirar o capacete para que eu soubesse que era Jennie. Mas Bambam parecia assustado.

– Uh... S-sim? – Bambam gaguejou. Não julgo. Jennie estava parada na nossa frente com uma pose de alguém muito perigosa. Até eu que já sabia que era ela tive arrepios pelo corpo.

– Desculpe interromper os dois pombinhos aqui. – Ela finalmente se pronunciou, mas manteve a pose e em momento algum retirou o capacete. – Mas suponho ser eu quem vem buscar essa pequena aí.

– Oh, claro. – O rapaz estava nervoso e antes que eu pudesse dizer algo, sou arrastada por Jennie em direção à moto.

– Ahn? O que há com você? – Praticamente gritei e ela me carregou com um braço só, me levando como se eu fosse uma bolsa ou estivesse levando um cachorrinho para vacinar. – Espera, espera, espera! O que diabos você está fazendo? Me deixa! – Nessa altura eu já estava fazendo um escândalo. Tudo isso na frente do Bambam. Que péssima impressão.

Jennie me colocou na garupa da moto e botou o capacete na minha cabeça. O capacete parecia aqueles de aviador, com uma fivela embaixo.

– Coloque isso.

– Você é desprezível. Por que tem que ser tão maldosa o tempo todo?

– O quê? Você não está satisfeita, sua pequena anã? – Ela abriu a frente do seu capacete, me permitindo ver seus olhos. – Eu vim o caminho todo até aqui para buscar você, antes que você decida se ajoelhar e morrer em algum lugar. Mas se você precisa mesmo da sua dose de seduzir homens aleatórios, eu posso facilmente devolver você para aquele jovem charmoso. Você decide.

– Como você se atreve?! Ele estava me fazendo companhia porque ele viu que eu não estava me sentindo be...! – Antes que eu pudesse terminar a frase, Jennie puxou com força a fivela do meu capacete, fechando-o da forma mais bruta possível. Ela sentou na frente.

– Cale-se. Segure-se em mim. Eu não vou voltar por você se você cair. Você está me ouvindo? – Não respondi. Continuei com a minha cara emburrada. – Agarre-se em mim, sua fedelha ignorante! – Ela praticamente gritou e mesmo contra a minha vontade, por medo, agarrei seu corpo.

Meus braços estavam bem abaixo dos seus seios, o que me deixou pouco desconfortável. Mas pela nossa proximidade, pude sentir o cheiro dela. Ela acelerou a moto e voltamos para casa.

POV Jennie Kim

Assim que chegamos em casa, pude ouvir as reclamações da pequena anã.

– Você não era obrigada a vir por mim, sabe. Sou crescida. – Não sei aonde. – Eu sei como fazer as coisas por mim mesma. E eu não iria querer desperdiçar tanto do seu "oh precioso tempo".

– Eu também não queria desperdiçar meu precioso tempo arrastando você de volta para cá. Mas fiz uma promessa para sua irmã que eu iria olhar você. O que dizer a ela se alguma coisa acontecesse com você quando eu não estivesse por perto?

– HUH? JISOO? O que ela disse pra você?!

– Certo, vamos falar de negócios. Do seu contrato, especificamente. – Peguei o tal contrato e coloquei ele na mesinha de centro, me sentando no sofá. – Primeiras coisas. Primeiro: Eu não vou fazer mudanças de como eu tenho vivido minha vida até esse ponto. E independente de como isso irá afetar nosso pequeno jogo, você tem que concordar em aceitar a cirurgia, sem exceções. Mesmo que eu não estava encarregada dela. – Ela prestava atenção em cada palavra que eu dizia. E por alguns segundos ela pareceu pensar.

– Hm... Certo. – Mostrou um sorriso no canto da boca.

– Bom, isso resolve tudo. Esperamos que a sorte esteja do seu lado, baixinha. – Porque ela vai precisar.

Pego uma caneta e então começo a assinar o contrato. E foi assim que esse jogo estúpido, o jogo que eu nunca esperei eu mesma ser louca o suficiente para jogar, começou.

Que comecem os jogos né 🌚

Sorry qualquer erro
Xeru na bunda

PULSE - JENLISA (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora