Narradora pov's
No dia seguinte, a manhã começou como todas as outras para nossa doutora. Jennie acorda bem cedo para fazer uma corrida matinal. Quando chegou em casa, foi direto para o banheiro tomar um belo banho para tirar o suor do corpo.
No quarto de Lalisa, um despertador barulhento faz com que ela se levante da cama. Com cara de sono, toda amassada como se um caminhão tivesse passado por cima, ela caminha pela casa.
– Bom dia. – Boceja. Ao ver a porta do banheiro aberta, ela deduz que Jennie estaria vestida, porém ela dá de cara com uma doutora apenas com a cueca box preta dando visão do belo volume entre suas pernas em frente ao espelho, com uma toalha pendurada no pescoço cuja as pontas cobriam apenas seus seios. – AH! EU-EU-EU. ME DESCULPE! ME DESCULPE! - Prontamente, Lalisa virou o rosto envergonhada. – POR QUÊ VOCÊ NÃO TRANCOU A PORTA?! QUASE ME DEU UM ATAQUE DO CORAÇÃO!
- Não fui clara antes? Não tenho intenções de mudar meu estilo de vida para acomodar o seu, de forma alguma. – Jennie diz plenamente, ainda vestida, ou quase vestida, da mesma forma. Ela segurava uma caneca de café. – Estou fazendo as coisas do jeito que sempre fiz. Nem mais, nem menos.
– Eu-Eu quero dizer... Eu sei disso. – A tailandesa estava vermelha e muito nervosa. Ela ainda se mantinha de costas para a médica. – Mas isso foi antes quando você morava sozinha! Você não pode me chamar de grosseira por me intrometer.
– Tudo bem, eu não me importo. – Jennie diz terminando de se vestir. – Você é a única que está nervosa aqui, não eu. – Ela se aproximou de Lalisa que ainda estava de costas e falou bem próximo ao seu ouvido. – Por isso, se você não aguenta a pressão, então desista. Arrume suas coisas e corra para casa, princesa. – A maior tinha um sorriso diabólico em seus lábios. Ela não iria pegar leve para fazer Lalisa desistir.
– Quem disse alguma coisa sobre desistir? – Rapidamente Lalisa se virou para encarar Jennie. – Ninguém está desistindo aqui. Isto é brincadeira de criança! – Ela tinha um sorriso confiante que morreu ao perceber uma coisa. Jennie não havia abotoado os botões da camisa social branca que vestia, deixando seu sutiã a mostra. Os olhos da menor bateram certinho na direção daqueles seios cobertos com um pano fino preto de renda e o volume que estava crescendo entre suas pernas. A mulher se aproximou ainda mais da pequena.
– Tem certeza? A propósito, você está toda vermelha. – A palavra "vermelha" era um eufemismo. Lalisa estava prestes a explodir. E Jennie estava adorando aquele joguinho.
– S-Sim... Eu-eu tenho certeza. – Sua voz saiu trêmula.
– Okay. Certo, vou saindo agora. – A doutora vestiu sua jaqueta marrom e pegou sua bolsa. – Me ligue se você precisar de qualquer coisa, tá? E não se esqueça da sua medicação.
– Já sei disso... Você está começando a parecer como minha mãe. – Lalisa revirou os olhos.
– Pensando melhor, você ainda tem o suficiente? Deixe-me ver. E podemos muito bem verificar seu ritmo cardíaco enquanto estamos nosso.
– Eu estou bem, você não precisa. Certo, certo. Só saia. – A pequena foi empurrando a maior até a porta. Assim que Jennie saiu, Lalisa suspirou e sentiu algo bom e sorriu. Essa relação estranha ainda tem muito chão pela frente.
[...]
– Meu Deus é tão bonito! – Uma das mulheres exclamou. No hospital, uma roda de enfermeiras cercavam Moonbyul, que mostrava em seu dedo, um lindo anel de prata. – Que diabos, está deixando o clube das solteiras tão cedo, Moonbyul?
– Nós estávamos namorando faz algum tempo. – Respondeu animada.
– E você não nos disse nada disso antes? Que rude. – Brincou uma enfermeira.
– Deve ser bom ter alguém assim. – Outra disse.
– Eu estava um pouco preocupada que as coisas estavam indo muito rápido no começo. Mas o Jungkook disse que isto era apenas um pequeno presente que ele queria me dar.
– Droga, isto é tão romântico. – Suspirou uma das garotas.
– Ouçam, estão dizendo que o novo auxiliar de enfermagem é mesmo bonito...– As garotas continuavam fofocando sobre assuntos que corriam pelos corredores do hospital. Moonbyul já não prestava atenção no que elas diziam. Seus olhos bateram em uma pessoa: Jennie.
A doutora estava olhando algumas papeladas e depois foi para o vestiário. Jennie estava apenas de calça e sutiã, prestes a vestir sua blusa, quando Tzuyu aparece e se encosta no armário ao lado da médica.
– Ouvi dizer que uma das garotas do seu harém acabou encontrando um cara qualquer. – Jennie a olhou. – Embora não pareça que a Moonbyul tenha padrões muito elevados, quero dizer, é do Jungkook que estamos falando. O rumor é que ele gosta de abusar das mulheres dele.
– E então? Isto não é da minha conta. – A doutora deu de ombros. – Por quê eu deveria me importar?
– Wow, isso foi frio, Kim. – Tzuyu riu. – Como ela iria reagir a essa resposta? Mas ei... – Ela segura a mão de Jennie que estava prestes a fechar a porta do armário. – Sua atitude de " não quero saber" é exatamente o que eu gosto em você. – Se aproximou. – Esse seu olhar realmente me excita. – Tzuyu lambeu o lábio inferior de Jennie.
– Tzuyu, você é mesmo uma gostosa fogosa, não é?
E assim se iniciava mais um momento de pegação Kim. Enquanto Jennie estava ocupada e não era operando ninguém, Lalisa também estava, mas para algo mais produtivo.
A pequena resolveu fazer uma faxina completa no apartamento de Jennie, que mais parecia um chiqueiro. Ela varreu, passou pano no chão e nas prateleiras, arrumou os livros em ordem alfabética, espanou e limpou até o teto.
– Hahaha, trabalho doméstico não é nada. Posso fazer isso o dia todo. É moleza!
O coração de Lalisa não gostou muito daquele esforço todo e como resposta, começou a falhar. O cansaço se fez presente e precisou sentar-se.
– Droga! Já? Aquilo eram apenas tarefas... Não é como se eu tivesse me sobrecarregando. Como eu vou ser independente assim? – Lalisa sentiu uma grande dor no peito. – Não... Não posso tomar... – Ela não queria depender de remédios e quando a dor se fez mais forte, ela tremia da cabeça aos pés, seu corpo estava gelado e suava frio. A tailandesa esticou o braço para tentar pegar sua medicação e a garrafa de água que estavam na mesa de centro, porém seu corpo frágil impedia.
[...]
– A festa da despedida de solteira da minha amiga é em breve. Que tal ir? – Sugeriu Tzuyu para Jennie, que estava de saída, pronta para entrar no elevador. – Quero dizer, se você não tiver planos para à noite.
– Hm? Acho que vou ter que passar. – Respondeu gentilmente. – Eu peguei uma espécie de gatinho de rua recentemente, tenho que ir para casa para ver como ele está. Não quero que morra de fome.
– O quê? Você cuidando de um gato? – Tzuyu segurou a risada.
– De qualquer maneira, eu irei definitivamente na próxima vez. Obrigada pelo convite. Até logo! – Acenou e sorriu antes de entrar no elevador.
Chegando em casa, Jennie percebeu a casa muito quieta, um silêncio anormal considerando que Lalisa deveria estar em casa. Ela olhou para cada canto do apartamento.
– Lalisa, estou de volta! Você está em casa, baixinha? – Não obteve resposta. Jennie colocou as chaves e a luva da moto em uma pequena mesa que fica na entrada do apartamento. – Ei... Lalisa...?
Fodeo
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PULSE - JENLISA (G!P)
RomansaJennie, uma cirurgiã cardíaca de renome, que vive uma vida despreocupada, tendo sexo como uma ferramenta para desfrutar o prazer em vez de um sinal de amor. Porém, ela conhece uma pessoa que muda a sua maneira de ver o amor na vida. Esta história é...