PULSE - JENLISA (G!P)

Capítulo 28

A maratona veio hein???? Se preparem que eu voltei Hehehehe

Narradora

Havia sangue em seu capacete e suas mãos não paravam de tremer. Sua respiração estava pesada e seu corpo parecia fraco. Suas pernas bambas não a deixavam ficar em pé, fazendo com que Jennie precisasse se apoiar em uma pequena pia que havia naquele beco escuro. Além do seu capacete, suas roupas também estavam manchadas de vermelho. A doutora estava muito nervosa.

— Droga.... controle-se. – Ela olhou para suas mãos. – Elas não param de tremer. Provavelmente é de toda a adrenalina.

Aquela noite não havia sido fácil. Jennie acabou de fazer algo que nunca imaginou que faria. Ela estava devastada, decepcionada com ela mesma.

Flashback

– Uma lutadora, não é... – Falou  Jungkook, que segurava firme o taser de choque. Jennie estava em posição de defesa. – Bom, bom. Eu gosto disso! Agora por que você não vem aqui? Vou ensinar a lésbicas como você uma lição de verdade.

Ele pressionou o botão lateral do aparelho, fazendo com que correntes elétricas saíssem de dentro do objeto. Jungkook correu para cima da doutora, que desviou com dificuldade, quase sendo atinginda. O homem se desequilibrou devido ao movimento brusco de Jennie, que aproveitou o momento para contra atacar, dando um chute na mão de Jungkook que largou o taser. O aparelho caiu no chão e quebrou.

– Você... Você se acha melhor... – Disse entredentes. – Mas não passa de uma cadela.

Ele avançou nela novamente. Jungkook fechou o punho para acertar o rosto de Jennie, que dessa vez não desviou totalmente. O soco não atingiu em cheio, mas um corte foi feito na parte superior da sua bochecha.

– Haha. E agora? Você mal conseguiu sair dessa! – Provocou o homem com um sorriso debochado, o que facilitou para que uma onda de raiva dominada as próximas ações de Jennie. A doutora tomou fôlego e avançou para cima dele. – Mas qu- – Antes que ele pudesse fazer qualquer movimento, um golpe de cotovelo na direção do estômago fez seu corpo fraquejar e cair no monte de caixas de papelão.

— Não importa com que garota você durma. Você abusa das pessoas para alimentar suas próprias fantasias doentes. — Jennie pegou seu capacete e caminhou em direção ao homem, que tentava se levantar do chão. — Você pode ter se interessado por ela, desde que ela se abriu para você. Você pode não estar feliz em saber como ela realmente é. Mas isso não significa que você pode culpar ou menosprezá-la. — Ela parou bem na frente de Jungkook e era visível a raiva que ela sentia naquele momento. — Você pode ter tocado nela, mas um pedaço de merda como você nunca teve o direito de violá-la assim em primeiro lugar!

— F-Fo...da-se você... — Ele tentava reunir forças para falar, mas um ato pegou Jennie de surpresa. — Cala a boca, sua estúpida! — Jungkook possuía em suas mãos novamente o taser, que aparentemente não havia quebrado, pois estava funcionando como nunca. A doutora, por puro reflexo, acertou em cheio seu capacete na cara do homem, que nem teve a oportunidade de tocar nela.

— Toma isso na merda da sua cabeça!! — O capacete de Jennie se banhou em sangue, o sangue do rosto de Jungkook, que caiu desmaiado no chão. Ela estava ofegante e nervosa. Por um momento ela ficou fora de si, deixando a raiva controlar suas ações.

E agora a doutora estava apoiada na pequena pia, tentando se recuperar dos últimos acontecimentos.

— O que acabou de acontecer? — Ela sentiu seu celular vibrar. Jennie retirou do bolso o aparelho e viu na tela o contato de Rosé. A doutora atendeu e nem esperou a amiga falar. — Encontrou o carro?

— Encontramos exatamente como você disse. Bem a tempo, também. Eles estavam no meio de desmontá-lo quando chegamos aqui. Há algum monte de outros carros suspeitos também, além disso. Alguns deles até rastreiam os negócios ilegais de Roger Homes que estamos investigando. — Falou Rosé.

— Bom, isso é exatamente o que precisamos.

— Ei, onde você está afinal? — A agente pergunta e Jennie engole em seco. Ela pega o alarme de emergência que fica sempre pendurado em seu pescoço e o observa.

— Eu estava apenas no meu caminho para casa.

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Lalisa estava na cozinha enxugando alguns pratos. Já era noite e ela estava preocupada. Seu celular estava no balcão.

— Nenhuma chamada hoje. Então isso é o que ela realmente quis dizer com "ocupada"? — A tailandesa tinha uma expressão triste. Ela guardou o último prato. — Acho que eu poderia dizer que terminei... — A campainha toca, fazendo com que ela se sentisse animada só de pensar em ser a sua doutora. — Deve ser ela! Estou indo! — Lalisa caminha até a porta, destrancando a mesma. — Bem vinda de volta, dout- — A porta se abre e revela Jennie ensanguentada, machucada e acabada.

— Ei... Aqui estou eu.

Até mais. 🏃‍♀️

Lis⚡

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