Capítulo 6: Rufus, o cão salvador

33 4 3
                                    

》𝐁𝐞𝐚𝐭𝐫𝐢𝐳O sol já estava nascendo e o pessoal ainda se limpava da sujeira que o fogo fora capaz de fazer em nossos rostos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

》𝐁𝐞𝐚𝐭𝐫𝐢𝐳
O sol já estava nascendo e o pessoal ainda se limpava da sujeira que o fogo fora capaz de fazer em nossos rostos.

-Muito obrigada, sr. Benedetti. Eu e minha filhas somos muito gratas pela sua ajuda. -agradeceu minha mãe.

-Não há de que, sra. Rosemery. Pelo menos essa garotinha teve um bom motivo para me tirar da minha noite de folga. Agora só o que tenho a fazer, é esperar um delicioso café da manhã de minha esposa.

Os dois se despediram e o sr. Benedetti foi indo em direção a sua casa junto com seu filho. Yolanda, porém, continuou ali.
-Você foi muito corajosa. Obrigada pela ajuda. -Minha mãe falou.

-Não tem de quê, sra. Adoro ajudar.

-É bom saber que minha filha tem uma boa companhia ao seu lado.
Eu e Yolanda sorrimos até que ela arregala os olhos.

-Mas e agora? As aulas começam amanhã! Como vocês vão ficar em uma casa que tem um telhado quebrado?

Eu ainda não tinha pensado nisso.

-Podemos ficar em uma pousada, não é mãe? Vi uma no caminho para cá.

-É a pousada Sunflower. Ela é bem cara.-argumentou minha amiga.

-Acho melhor não, filha. Se ela é cara, provavelmente não teremos como pagá-la .
Você sabe que ainda não recebi da prefeitura.

Aff. É triste ter que depender de algo ou alguém.

-E se vocês ficassem na casa de alguém?

-Nos viramos para trás, onde Marcos estava.

-Essa é com certeza a melhor coisa que você já disse! -Exclamou Yolanda.

-Obrigada, sei que sou um gênio. -ele deu uma piscadela.

-Mas na casa de quem iriamos ficar?-perguntei.

-Que tal na minha casa? Provavelmente minha mãe irá deixar! O único problema seria o espaço, já que tenho três irmãos.

-Espaço não é problema, para nós. Tendo onde dormir, já está bom. -sorri.

-Mas vá falar com sua mãe primeiro, mocinha. -disse minha mãe.

-Está bem, sra. Rosemery. Irei falar com ela. Já volto! -Yolanda saiu saltitando e cantarolando em direção a sua casa.

⊱∽∽∽∽∽⊰✾⊱∽∽∽∽∽⊰

-Minha mãe permitiu! -antes que pudessemos falar um "Que bom!", ela continuou: -Porém, só temos espaço para uma pessoa.

-Ah.

-Mas eu já tive uma ideia! Se falarmos com minha tia Aby, talvez ela deixe alguma de vocês ficar com ela. -Yolanda sugeriu.

Virei-me para minha mãe.

-Bea, eu irei falar com a sra. Aby. Amanhã vocês começarão as aulas, então pode ir para a escola junto com sua amiga. -ela abriu um sorriso.

-Ta bom mãe... -ao mesmo tempo que fiquei feliz por ficar na casa de Yolanda, fiquei um pouco receosa, afinal, seria a primeira vez em que eu dormiria fora de casa e sem minha mãe. Talvez eu devesse parar de ser tão dependente dela.

-Adeus Marcos. Obrigada por você me ajudar e obrigada você também, Rufus! -Agachei-me, para fazer carinho no cachorro.

-Não há de quê. Adeus Beatriz. Adeus Yolanda. -ele sorriu, se afastando.

-Adeus Marcos. -balbuciou minha amiga.

-Até amanhã! -o menino abanou de longe.

-Vamos pegar suas coisas! -ela me puxou pelo braço até dentro de casa.

⊱∽∽∽∽∽⊰✾⊱∽∽∽∽∽⊰

-Que bom que Marcos teve essa ideia. -comentei, pondo algumas peças de roupas na mala.

-Sim. Finalmente ele falou algo digno de aplausos. -ela franziu o cenho.

-Me parece que vocês não se dão muito bem. É verdade ou por acaso eu que estou imaginando coisas?

-É verdade. O Marcos é muito metido.

Não esperava que Yolanda fosse falar aquilo.

-Ele sempre é considerado o mais inteligente, o "ajudante da professora" e várias outras coisas.

-Hum. Mas você realmente o conhece ou apenas os títulos que dão a ele? -questinoei-a.

-Bom... -Yolanda parou por um momento- Na verdade, não somos muito próximos.

-Então... só irá saber quem ele é de verdade, se conhecê-lo.Ele me parece legal. -eu abri um sorriso.

Comecei a me lembrar de seus cabelos dourados que eram balançados pelo vento. Os olhos dele se pareciam com o céu á noite, quando o mesmo aparentava não ter estrelas.

-Legal? -A voz de Yolanda me trouxe de volta para a Terra. Em que lugar será que eu estava? Provavelmente na terra dos sonhos.

Virei minha cabeça em sua direção. A mesma estava com um sorriso torto no rosto.

-Ah não. Lá vem coisa. -falei comigo mesma.

-O que foi?

-"Ele me parece legal." -Yolanda imitou-me e começou a rir.

-Sim. Foi ele quem me levou até a sua casa.

-Hum. Pelo visto, Rufus foi um coadjuvante da Noite do Bombeiros.

-Bendito seja Rufus! O cão salvador! -Exclamei e nós caímos na risada.




🌺Olá minhas queridas e queridos lírios do campo! O que acharam deste capítulo?
Comentem aí a sua opinião e não se esqueça de clicar na ☆ caso tenham gostado😁.
Bjinhos e até o próximo capítulo! 😘🌺

A Cidade dos Campos FloridosOnde histórias criam vida. Descubra agora